Rio
Rinhas clandestinas: ação em Araruama prende 24 suspeitos e resgata 40 galos
Entre os 24 presos, 21 foram autuados em flagrante por associação criminosa, maus-tratos a animais e jogo de azar
A Polícia Civil prendeu 24 pessoas e resgatou 40 galos usados em rinhas clandestinas durante uma operação neste sábado (11), no bairro Santa André, distrito de Araruama, na Região dos Lagos. Na chegada dos policiais, havia um torneio ilegal em andamento, com cerca de 90 participantes, além de troféus e medalhas usados para premiar os animais vencedores.
Durante a ação, os agentes apreenderam uma espingarda calibre 12 e um revólver calibre 38, além de documentos diversos e materiais usados nas apostas.
Os animais estavam em condições de intenso sofrimento, segundo os policiais. Após passarem por atendimento veterinário, as aves foram encaminhadas para abrigamento e perícia.
Quem foram os presos e quais crimes são investigados?
Entre os 24 presos, 21 foram autuados em flagrante por associação criminosa, maus-tratos a animais e jogo de azar. Outros dois foram detidos por porte ilegal de arma de fogo.
Gustavo da Costa Gonçalves, um dos capturados no local, estava foragido da Justiça por tentativa de homicídio contra um turista em Búzios, em agosto deste ano.
Lista de presos por associação criminosa, maus-tratos a animais e jogo de azar:
- Heleno Augusto Cardoso de Oliveira.
- Eduardo José Frederico Martins.
- Ricardo César Vidal Pinheiro.
- Pablo Felipe Ferrão.
- Cristiano Gonçalves dos Reis.
- Durval Machado.
- Francisco de Assis Moreno.
- Jorge Luiz Moraes da Silva.
- Paulo Roberto Ribeiro da Costa.
- Eduardo Souza Braga.
- Flávio Manuel Dias de Araújo.
- Hélio Antunes dos Santos.
- Luiz felipe Ribeiro Machado.
- Ronaldo Nunes da Silva.
- Magno Chagas da Silva.
- Luiz fernando da Silva Marinho.
- José Alfredo de Souza.
- Juracy Alves de Jesus.
- Cláudio Márcio Soares Martins.
- Gessé Palmerim Bragança.
- Danilo Porto Henrique.
Após as formalidades legais, os suspeitos permanecerão à disposição da Justiça. A ação contou com apoio da Diretoria-Geral de Polícia Especializada (DGPE) e da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA).


