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Rio de Janeiro enfrenta a pior chuva de 2025 com alagamentos e rodovias fechadas
Veja as áreas mais afetadas e as medidas de emergência
O estado do Rio de Janeiro enfrenta desafios significativos devido às fortes chuvas que têm causado alagamentos e transtornos em diversas regiões. A principal estrada que conecta o Rio à Região Serrana, a Rio-Juiz de Fora, foi fechada duas vezes em um único dia devido a um temporal intenso. Além disso, áreas como Petrópolis, Duque de Caxias e Angra dos Reis também foram severamente afetadas.
Na capital, sirenes foram acionadas em comunidades da Grande Tijuca, alertando os moradores sobre os riscos iminentes. Na região da Costa Verde, Angra dos Reis registrou um volume acumulado de 347mm de chuva nas últimas 48 horas, resultando em 193 pessoas desalojadas e sendo atendidas em 36 pontos de apoio.
Quais são as áreas mais afetadas no Rio de Janeiro?
Angra dos Reis está entre as áreas mais atingidas, com seis pontos da cidade sofrendo inundações e alagamentos. O Parque Mambucaba é um dos locais onde bombeiros estão realizando resgates com botes. Deslizamentos de terra foram registrados em bairros como Belém, Carioca, Praia do Machado, Frade e Morro da Velha, mas felizmente, não há relatos de feridos.
Na Região Serrana, Petrópolis também sofreu com o transbordamento do rio Quitandinha, afetando diversas vias centrais. A Defesa Civil emitiu alertas e acionou sirenes para alertar sobre a inundação na Rua do Imperador, que foi interditada junto com outras 13 vias, como as Ruas Washington Luiz e Coronel Veiga.
Impactos no trânsito e medidas de prevenção
O trânsito em várias partes do estado foi impactado, com interdições preventivas para evitar acidentes. A rodovia Rio-Juiz de Fora, por exemplo, foi fechada duas vezes no sentido Petrópolis, próximo à praça de pedágio em Xerém, Duque de Caxias. A Concer informou que a pista foi reaberta, mas novas interdições não estão descartadas caso as chuvas continuem.
A rodovia Rio-Santos também enfrenta interdições em diversos trechos, como do km 503 ao 500 em Angra dos Reis, e do km 542 ao 528 em Paraty. Essas medidas são essenciais para garantir a segurança dos motoristas e minimizar os riscos de acidentes.

Como a população está sendo assistida?
A Defesa Civil tem desempenhado um papel crucial no atendimento às pessoas afetadas pelas chuvas. Em Angra dos Reis, 193 pessoas estão desalojadas e sendo assistidas em 36 pontos de apoio, incluindo quatro abrigos. A colaboração entre as autoridades locais e a população é fundamental para enfrentar os desafios impostos pelas condições climáticas adversas.
Além disso, as sirenes de alerta em comunidades vulneráveis são uma medida preventiva importante para garantir que os moradores tenham tempo suficiente para buscar abrigo seguro. A conscientização e a preparação da população são essenciais para mitigar os impactos das chuvas intensas.
Em resumo, as fortes chuvas no Rio de Janeiro têm causado significativos transtornos, mas as ações coordenadas entre as autoridades e a população estão ajudando a minimizar os danos e garantir a segurança de todos. A situação continua a ser monitorada de perto, com medidas preventivas sendo implementadas conforme necessário.