RJ tem aumento no número de casos de violência contra a mulher

A Secretaria de Estado da Mulher, do Governo do RJ, lançou, nesta segunda-feira (07), o Pacto Estadual de Enfrentamento à Violência contra a Mulher. O documento busca estabelecer diretrizes e ações de prevenção e combate à violência de gênero.

Para falar sobre a causa, o Programa Francisco Barbosa, da Super Rádio Tupi, recebeu a secretária de Estado da Mulher, Heloisa Aguiar, além da delegada Gabriela Von Beauvois, diretora do Departamento Geral de Polícia de Atendimento à Mulher.

A atração de Francisco Barbosa foi toda voltada para a causa, já que agosto é dedicado à conscientização pelo fim da violência contra a mulher, através da campanha Agosto Lilás. Temas como violência, Lei Maria da Penha, que completou 17 anos, nesta segunda (07), empoderamento e respeito foram amplamente debatidos.

Segundo informações da delegada Gabriela Von Beauvois, houve aumento na violência contra a mulher. Em contrapartida, também houve aumento no número de vítimas que procuraram ajuda.

“Os números aumentaram. Temos percebido que essa mulher tem ficado menos tempo no ciclo da violência e tem procurado auxílio.”

Apesar do número de ocorrências ter aumentado, a delegada ressaltou que, de certa forma, o cenário atual não é ruim, já que a vítima já tem consciência de que vai conseguir ajuda ao procurar o Estado.

Heloisa Aguiar também ressaltou a importância da causa e da Lei Maria da Penha.

“Ontem foi um dia bastante emblemático. Foram comemorados 17 anos da Maria da Penha. Nós entregamos uma obra de revitalização (do Centro Integrado de Atendimento à Mulher Márcia Lyra, no Centro do Rio). Dali saíram políticas públicas efetivas no enfrentamento à violência.”, ressaltou Heloisa.

O Programa Francisco Barbosa deu destaque ainda para o lançamento do aplicativo Rede Mulher, que tem como objetivo fornecer uma plataforma para a troca de informações e comunicação entre mulçheres, vítimas ou não de violência.

O aplicativo, que está disponível para Android e iOS, possui um botão do pânico para que mulheres vítimas de violência doméstica possam obter ajuda. A ferramenta também fica camuflada no telefone para que o agressor não impeça que a vítima faça a denúncia.

“Ele tem toda a rede de atendimento no estado e também encaminha para o site da Polícia Civil para que possa fazer o registro de violência.”, diz a secretária.