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Saúde

Segurar o xixi por muito tempo faz mal? Veja os 4 principais riscos

Hábito pode parecer inofensivo, mas especialistas alertam que segurar a urina com frequência pode causar de infecções a danos permanentes na bexiga

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Na correria do dia a dia, segurar a vontade de ir ao banheiro pode parecer uma solução prática. Seja durante uma reunião importante, no trânsito ou assistindo a um filme, adiar a ida ao banheiro é um hábito que muitas pessoas adotam sem pensar nas consequências. Contudo, o que parece um ato inofensivo pode se transformar em um problema sério para a saúde quando praticado com frequência.

A bexiga é um órgão muscular elástico, projetado para armazenar urina temporariamente. Quando ela atinge sua capacidade, envia um sinal ao cérebro de que é hora de esvaziá-la. Ignorar esse aviso constantemente força os músculos a se esticarem além do limite seguro, o que pode levar a diversas complicações ao longo do tempo.

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Embora o corpo humano tenha uma notável capacidade de adaptação, ignorar suas necessidades básicas pode ter um custo alto. Manter a urina na bexiga por períodos prolongados cria um ambiente favorável para o desenvolvimento de problemas que vão de simples desconfortos a danos permanentes em órgãos vitais. Entender esses riscos é o primeiro passo para mudar esse comportamento.

Quais os principais riscos de segurar o xixi?

1. Infecção do trato urinário (ITU)
Este é o risco mais comum e conhecido. A urina que fica parada na bexiga por muito tempo se torna um campo fértil para a proliferação de bactérias. O ato de urinar ajuda a limpar o sistema, eliminando esses microrganismos. Ao segurar o xixi, você dá a eles a oportunidade de se multiplicar, aumentando a chance de desenvolver uma infecção urinária.

2. Enfraquecimento do músculo da bexiga
Assim como qualquer músculo do corpo, a bexiga pode ser danificada pelo excesso de esforço. Esticá-la constantemente além de sua capacidade pode fazer com que ela perca a força e a elasticidade. Com o tempo, o músculo pode não conseguir mais se contrair de forma eficaz, resultando na dificuldade para esvaziar a bexiga completamente.

3. Incontinência urinária
O hábito crônico de segurar a urina pode enfraquecer não apenas a bexiga, mas também os músculos do esfíncter uretral, responsáveis por controlar o fluxo de saída. Esse enfraquecimento pode levar a perdas involuntárias de urina ao tossir, espirrar ou fazer esforço físico, caracterizando um quadro de incontinência.

4. Danos aos rins
O risco para os rins é uma consequência indireta, mas grave. Infecções urinárias não tratadas (mencionadas no primeiro item) podem se agravar e as bactérias podem subir pelos ureteres até atingir os rins, causando uma infecção renal séria chamada pielonefrite. Adicionalmente, reter urina por muito tempo pode contribuir para a formação de cálculos renais (pedras nos rins) em pessoas predispostas. Em casos crônicos, infecções renais repetidas podem levar a danos permanentes.

Para evitar esses problemas, especialistas recomendam ir ao banheiro a cada 3 ou 4 horas. Adotar esse hábito é um passo simples e eficaz para proteger a saúde do seu sistema urinário a longo prazo.

Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.

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