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Rio

Socialite carioca diz ter sido mantida em cárcere privado por 10 anos pelo ex-motorista

Caso foi parar na Justiça após Regina Lemos Gonçalves, de 88 anos, conseguir deixar o apartamento onde mora e procurar a família

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Socialite Regina Lemos Gonçalves, diz que ficou em cárcere privado por 10 anos.
Socialite Regina Lemos Gonçalves, diz que ficou em cárcere privado por 10 anos. Foto: Reprodução/Society Rio-SP

Regina Lemos Gonçalves, socialite de 88 anos, acusa o ex-motorista de mantê-la em cárcere privado por mais de 10 anos, no apartamento onde mora, em Copacabana, na Zona Sul do Rio.

A idosa afirma que contratou José Marcos Chaves Ribeiro como motorista em 2010, mas o motorista alega que os dois viveram um relacionamento amoroso. Ele, inclusive, apresentou à Justiça um documento de união estável em 2021. O caso foi divulgado, neste domingo (28), pelo Fantástico, da TV Globo.

Além da união estável, o motorista apresentou ainda dois laudos psiquiátricos sobre a saúde mental da socialite. Familiares de Regina afirmava que ela vivia isolada e sob o efeito de remédios.

“Uma pessoa coagida, drogada, dopada, com medo. Se mulheres jovens, atuantes na internet,  sofrem esse tipo de assédio, imagina uma mulher clássica, da ‘belle époque’?”, diz Álvaro O’hara, estilista e amigo de Regina.

A socialite conseguiu sair do apartamento no dia 2 de janeiro e procurou o irmão, que também mora em Copacabana. A família entrou com um pedido de proteção após ver o estado de saúde da socialite. A Justiça concedeu medida protetiva e, agora, José Marcos deve ficar, no mínimo, 250 metros de distância dela.

“Eu resolvi fugir. Resolvi pôr um final nisso. O dia que eu fui procurar a casa do meu irmão, eles assustaram. Eu havia emagrecido mais de 30 quilos. Estava osso puro”, relatou Regina ao Fantástico.

Apesar da medida protetiva, o ex-motorista ganhou o direito de ser curador de Regina, além de administrar o patrimônio da idosa, que é viúva e não tem filhos. A herança deixada pelo marido de Regina foi de US$ 500 milhões, cerca de R$ 2 bilhões.

Os advogados da idosa vão contestar a escritura de união estável.

*Com informações do Correio Braziliense

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