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Soranz diz que poder paralelo se faz presente nas comunidades
Segundo o secretário de saúde, obras no Vidigal já foram retomadas
O secretário Municipal de Saúde, Daniel Soranz, se pronunciou sobre as ameaças que operários que trabalham na construção de uma clínica da família no Morro do Vidigal, na Zona Sul da cidade, sofreram. Soranz disse que, infelizmente, o poder paralelo se faz presente em comunidades, como é o caso do Vidigal.
“516 vezes nós fomos obrigados a fechar uma unidade de saúde devido a conflitos armados. A gente não tem nenhuma estratégia policial estruturada que garanta a presença do Estado dentro dos territórios. Infelizmente, Rocinha, Vidigal e outras comunidades do Rio de Janeiro têm um domínio do poder paralelo que atrapalha muito a execução dos serviços públicos.”, disse o secretário. Soranz também alertou que os operários já retomaram o trabalho, tendo a segurança feita pelas forças do Estado.
Por sua vez, a diretora de Normas e Habilitação de Produtos da Agência Nacional de Saúde, Lenise Secchin, que também é professora da FGV, falando sobre o caso da Unimed Ferj, disse que mais importante que punir a operadora de saúde é garantir o atendimento dos clientes
“Se for necessário, ela pode ser punida, pode ser multada, mas, em primeiro lugar, a gente quer que o atendimento à sociedade no tempo necessário. A gente sabe que quando fala em oncologia, o tempo luta contrariamente às pessoas, então a gente não pode aceitar que as pessoas fiquem sem atendimento. A conversa também foi feita com a UnimedFerj nesse sentido. A gente sabe que esse processo de transferência desses beneficiados para o atendimento da sociedade própria sempre gera algum ruído, mas o ruído não pode ser desassistência.” Afirmou Lenise Secchin.
Tanto a diretora da ANS, quanto o secretário municipal da Saúde, participaram do Seminário sobre Saúde Suplementar promovido, nesta quarta-feira (10), pela Fundação Getúlio Vargas.

(Foto: Divulgação)