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Temporal no RS: barragem de hidrelétrica sofre rompimento devido ao temporal

Barragem 14 de Julho rompeu nesta quinta-feira (2); autoridades pedem para evacuar região

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Barragem 14 de Julho rompe parcialmente no Rio Grande do Sul. Foto: Reprodução/Redes sociais

Ocorreu um rompimento parcial na barragem 14 de julho, situada entre Cotiporã e Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, na tarde desta quinta-feira (2). A ruptura afetou a ombreira direita da barragem.

Os esforços das autoridades para acessar o local por meio de helicópteros foram prejudicados pelas condições climáticas adversas. No entanto, apesar do incidente, a expectativa é que os danos sejam suavizados, dado que os dois cursos do rio já estavam quase no mesmo nível. A barragem em questão represa o Rio das Antas.

O prefeito de Bento Gonçalves, Diogo Segabinazzi Siqueira, alertou à população que vive à beira dos rios, dizendo que nos próximos “minutos ou horas” o volume de água pode subir de 2 a 4 metros: “Saiam o mais rápido possível deste local”. 

Em resposta à situação, a Defesa Civil recomendou que os residentes das áreas de risco nos municípios de Santa Tereza, Muçum, Roca Sales, Arroio do Meio, Encantado, Colinas e Lajeado busquem abrigo em locais seguros. Aqueles que não dispuserem de alternativas devem contatar os órgãos competentes de seus respectivos municípios para assistência.

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Leia abaixo a nota da Defesa Civil da íntegra:

“A barragem 14 de julho, em Cotiporã, está em processo de colapso. A Defesa Civil gaúcha está, juntamente com as forças de resposta, retirando as famílias de áreas de risco que ainda permaneciam nesses locais. A Defesa Civil do Estado já vinha alertando a população para a condição do RIO TAQUARI, que vem recebendo expressivos volumes em razão das fortes chuvas dos últimos dias no Estado e ultrapassou extraordinariamente sua cota de inundação. É ORIENTAÇÃO EXPRESSA que os moradores dos municípios de: Santa Tereza, Muçum, Roca Sales, Arroio do Meio, Encantado, Colinas e Lajeado deixem áreas de risco e procurem abrigos públicos ou outro local de segurança para permanecer durante a elevação de nível do Rio Taquari. As pessoas que não tiverem locais alternativos devem buscar informações junto à Defesa Civil da sua cidade sobre os abrigos públicos disponibilizados pelas Prefeituras, rotas de fuga e pontos de segurança”.

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