Tragédia do Ninho do Urubu completa 2 anos e algumas famílias ainda aguardam por indenização

10 mortos e 3 feridos, este é o saldo da tragédia no Ninho, ocorrida há 2 anos, no Centro de Treinamento do Flamengo. 11 pessoas ligadas ao clube foram responsabilizadas. As famílias ainda sofrem com a ausência dos adolescentes da categoria de base do clube. Algumas, além da dor da perda, lutam para conseguirem indenização após o fatídico oito de fevereiro de 2019.

Mas, a que passo andam os trâmites judiciais? O que diz a defesa das famílias desses meninos?

Hoje você confere tudo isso, no Sentinelas da Tupi Especial Ninho do Urubu.

A manhã do dia oito de fevereiro de 2019 ficou marcada na memória de todos os cariocas, como a data da tragédia no Ninho do Urubu, o Centro de Treinamento do Flamengo, em Vargem Grande.

Dez meninos com um futuro promissor e muito sonhadores acabaram vítimas de um incêndio provocado por uma falha no sistema de ar condicionado do CT.  Athila Paixão, Arthur Vinícius de Barros, Bernardo Pisetta, Gedson Santos, Pablo Henrique da Silva Matos, todos de 14 anos, além de Christian Esmério, Jorge Eduardo Santos, Samuel Thomas, Vitor Isaías, esses com 15 anos e Rykelmo Vianna, de 16, tiveram as vidas interrompidas.

O jornalista Marcos Coelho, setorista do Flamengo, traz mais detalhes sobre o acordo firmado entre o clube e as famílias. Boa tarde, Coelho.

 

Além dos 10 mortos, outros três jovens ficaram feridos. Arley Campos de Carvalho, advogado da família de Christian Esmério, fala que o clube se manteve distante durante os trâmites processuais.

 

Mais de 10 pessoas ligas ao clube foram denunciadas pelo Ministério Público e responsabilizadas sobre o ocorrido, entre elas o ex-presidente do Flamengo. Quem traz novas informações sobre este assunto é o jornalista Marcelo Silva. Boa tarde, Marcelo.

 

Para homenagear os jovens, cobrar justiça e medidas preventivas que impeçam outras tragédias, diversos torcedores realizaram um ato, nesta segunda-feira (8), em frente ao centro de treinamento do Flamengo. O grupo entende que o dia oito de fevereiro deve ser reservado para homenagens e reflexão.