Vasco apresenta Marcelo Sant’Ana, novo diretor de futebol

O Vasco apresentou, nesta sexta-feira (5), o novo diretor de futebol, Marcelo Sant’Ana. Aos 42 anos, ele chega do América-RN para assumir o posto no Cruzmaltino, em lugar de Pedro Martins. Ele deu sua primeira entrevista coletiva ao lado do presidente Pedrinho e falou sobre os desafios de comandar a pasta pelo clube de São Januário. De acordo com ele, a busca por reforços existe e será priorizada.

Marcelo Sant’Ana reconhece necessidade de trazer novos jogadores (Foto: Reprodução/Vasco TV)

Marcelo Sant’Ana destacou a necessidade de trazer novos nomes e que já está de olho em eventuais reforços. O novo dirigente afirmou que o clube fará o possível para trazer novos nomes, mas de maneira pontual. Para ele, a janela de transferências que se abre no domingo será valiosa para buscar contratações importantes:

“A janela de transferência é importante para a gente, geralmente a segunda janela no Brasil é de correção, fazemos menos interferências que no final da temporada. Hoje, o Vasco tem 35 atletas, considerando os da base que estão no profissional e os contundidos. Eu busco sempre ter muito respeito aos atletas que estão na instituição. Mas, naturalmente, precisamos nos qualificar. Já temos mapeados alguns reforços, acredito que em breve a torcida vai ter novidades e, principalmente, boas novidades. A gente precisa de jogadores que nos ajudem a elevar o nível do Vasco, não que apenas completem o plantel. As correções precisam ser para qualificar o Vasco”

Veja abaixo outros pontos da coletiva de Marcelo Sant’Ana em sua chegada ao Vasco:

Chegada ao Vasco

“Aqui, vi grandeza, história, uma equipe comprometida e feliz por estar no Vasco. Vejo coragem, como tem escrito no nosso vestiário. Por isso, digo que o Vasco é para quem tem coragem. Estar em São Januário, um estádio histórico esportivamente e historicamente, teve momentos marcantes. Espero viver esse novo momento, de requalificação desse estádio. Poder fazer parte da história de um clube como o Vasco, nessa retomada que vamos ter, é motivo de grande alegria, encantamento e responsabilidade. Se o desafio é grande, com certeza a cobrança vai ser intensa, os questionamentos serão diários. Mas temos que estar preparados para isso, suportar a pressão e permitir que nossa equipe tenha tranquilidade para desempenhar seu trabalho”.

Rafael Paiva vai ficar?

“O Paiva tem tido um desempenho interessante, está na sua segunda oportunidade e conseguiu resultados interessantes, como a classificação na Copa do Brasil. Eu acompanhava isso anteriormente, nessa primeira semana pude vê-lo treinando. E ele tem uma característica muito importante, porque o Vasco é coragem, e o time com o Paiva tem uma característica diferente. Essa diferença é uma postura que nos agrada mais. No momento, o técnico é o Rafael Paiva, está sendo avaliado. Por coincidência e mérito, trabalhou numa geração vencedora do Palmeiras, mas está mostrando suas credenciais. Se for entendimento que é para o bem do Vasco sua continuidade, vamos decidir por isso. Independentemente do custo que a gente tenha, a diretoria tem credibilidade para tomar a decisão correta. Não estamos aqui para fazer amigos, estamos aqui para dar resultado ao Vasco. Sempre que tiver que tomar uma decisão, vai ser pelo bem do Vasco. Vamos buscar, é claro, uma sinergia com a torcida. Pois, quando isso acontece, os resultados são melhores”.

Posições a reforçar

“O torcedor que acompanha o dia a dia consegue perceber as necessidades. Sempre gostei de usar atletas da base e estimulei os treinadores por isso. Nunca perguntei uma escalação de time, mas sempre sinalizei que, se houver 50% de chance para cada, que se utilize sempre o mais jovem. Mas, ao mesmo tempo, a gente não pode depositar responsabilidade nos mais jovens, embora alguns tenham capacidade de corresponder. Na defesa, tivemos o João Victor, com uma lesão recente, previsão inicial de volta dele é de seis a oito semanas. De zagueiros adultos, temos Maicon, Rojas e Léo. Então, você fica com o Luiz (Gustavo) e o Lyncon, que são dois jovens. Se pudermos trazer um que complemente com qualidade… Temos algumas situações em que fica evidente onde está a necessidade. Se o clube hoje negocia com o Coutinho, indica uma posição em que temos necessidade. Fora isso, a verdade do futebol é o campo. Quem demonstra estar pronto, o ajuste de elenco a gente adapta”.