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Venezuela: agentes leais a Maduro bloqueiam entrada de Assembleia Nacional

Local é composto, na maioria, por opositores do atual governo

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em

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Em Caracas, na Venezuela, o acesso ao edifício da Assembleia Nacional Venezuelana foi bloqueado por agentes do Serviço Bolivariano de Inteligência (Sabin), da Guarda Nacional Bolivariana e da Polícia Nacional Bolivariana – corporações leais ao governo do presidente venezuelano, Nicolás Maduro. A suspeita levantada pelos núcleos pró-governo era que poderia haver uma bomba no local; deputados e funcionários não conseguiram entrar.

Fotos e vídeos do bloqueio repercutiram pelas redes sociais; na conta oficial do Twitter, a Assembleia Nacional se posicionou e disse que nenhum tipo de explosivo foi encontrado no prédio.

“Funcionários e deputados foram impedidos de entrar para verificar o que estava ocorrendo no interior do Palácio Legislativo. Casos semelhantes já ocorreram anteriormente, como em 5 de janeiro, quando, depois de uma longa revista, não foram encontrados explosivos”, disse o órgão através de uma publicação.

Depois de se autodeclarar presidente da Venezuela e tentar promover um boicote a Maduro, o presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, também usou o Twitter para se pronunciar. Ele não mencionou nomes, mas associou o ocorrido ao líder da Venezuela.

“Eles tentam sequestrar o Poder Legislativo enquanto o ditador se entrincheira sozinho, em um palácio onde ele não deveria estar, suspeitando de todos ao seu redor”, publicou Guaidó. Depois, ainda incluiu “covarde como ele é, ele faz com que sua perseguição política ameace não só os deputados eleitos pelo povo, mas também os trabalhadores da Assembleia”.

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