Motorista de app morto em Bangu havia se casado dias antes: “Estava feliz”
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Vídeo: motorista de app morto em Bangu havia se casado dias antes: “Estava feliz”

A vítima foi executada a tiros na tarde desta quinta-feira (5), na Avenida Raul Barros Vieira, em Bangu, na Zona Oeste do Rio

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Eduardo de Assis Barreto, de 43 anos. Foto: Reprodução/TV Globo

A morte do motorista de aplicativo Eduardo de Assis Barreto, de 43 anos, gerou profunda revolta entre familiares e amigos. Ele foi executado a tiros na tarde desta quinta-feira (5), na Avenida Raul Barros Vieira, em Bangu, na Zona Oeste do Rio. Segundo relato de uma amiga próxima da família, a vítima havia se casado no dia 17 de maio, há menos de três semanas.

A mulher, que foi vizinha de Eduardo e o considerava parte da família, afirmou que todos no bairro estão em choque. “Coração partido. Ele era trabalhador, um garoto totalmente do bem. Bangu está de luto. Estamos de luto”, desabafou.

Como aconteceu o crime?

De acordo com as investigações, Eduardo foi morto enquanto dirigia nas proximidades do Conjunto da Marinha. De acordo com parentes, ele tinha realizado uma corrida próximo à sua residência e estava indo buscar um dos filhos na escola, quando dois homens em uma moto disparam diversas vezes contra o carro dele.

Foto: Reprodução

Segundo a família de Eduardo, ele teria sido confundido com algum bandido: “A gente vê aí nas imagens que eles não olharam, não se certificaram, ‘realmente é a pessoa’? Eles saíram atirando.”

A dor da perda e o sentimento de impotência

Os parentes relataram que Eduardo era um homem tranquilo, sem qualquer envolvimento com o crime. A cunhada da vítima, Tatiana Gomes, resumiu o sentimento de impotência: “Nós estamos à mercê de bandidos. Estamos ilhados no Rio de Janeiro. Todo mundo está sujeito a passar por isso, infelizmente”, afirmou.

Eduardo era flamenguista apaixonado, muito conhecido no bairro, e celebrava uma fase feliz ao lado da esposa, com quem havia oficializado o casamento há poucos dias. Ele deixa dois filhos, de 15 e 7 anos. Ainda não há informações sobre o velório.

Até o momento, ninguém foi preso. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) está investigando o caso.