Com que frequência trocar de celular? Não é a cada dois anos, nem a cada seis meses

O avanço tecnológico impulsiona a constante renovação de dispositivos, especialmente celulares, que frequentemente são substituídos a cada dois anos. Diversas razões levam a essa prática, incluindo falhas operacionais, desgaste de bateria, avarias físicas ou mesmo o desejo de possuir modelos mais modernos. Contudo, a empresa Certideal, especializada em celular recondicionado, realizou um estudo revelando que é possível prolongar a vida útil dos celulares para até cinco anos ou mais.

A substituição frequente de celulares é influenciada por diversos fatores. Problemas de desempenho, deterioração da bateria, danos físicos e a busca por novas funcionalidades estão entre as principais razões. Entretanto, práticas comuns, como o uso de carregadores não certificados, podem acelerar o desgaste. Esses carregadores causam sobrecarga elétrica, reduzindo a capacidade energética dos dispositivos.

Como prolongar a vida do celular?

Ainda que a troca de celulares acarrete custos significativos, descartá-los em massa gera resíduos difíceis de reciclar, impactando o meio ambiente. Para evitar a troca prematura, é possível adotar algumas práticas. Substituir a bateria, eliminar aplicativos desnecessários e realizar atualizações de software são ações eficazes.

Além disso, pequenos reparos, como troca de tela ou bateria, e o uso de proteções adequadas, como capas robustas, podem prolongar significativamente a durabilidade dos smartphones.

Quais impactos ambientais estão associados ao descarte de celulares?

O descarte inadequado de celulares acarreta riscos ambientais significativos. Esses dispositivos contêm metais pesados e substâncias tóxicas que, se não gerenciados corretamente, poluem solo, água e ar.

Além disso, a produção de celulares requer uma extração intensa de recursos naturais e gera emissões de gases de efeito estufa. Estima-se que um único celular possa contaminar até 600 mil litros de água se descartado incorretamente.

Quais são as diferenças principais entre Android e iPhone?

A escolha de um novo celular nem sempre é simples e envolve a consideração de diversas variáveis. Android e iOS, os sistemas operacionais predominantes, possuem características distintas. Android, desenvolvido pelo Google, é um sistema aberto e fornece alto nível de personalização, utilizado por diversas marcas como Samsung e Xiaomi. Já o iOS, sistema da Apple, oferece uma experiência mais padronizada, com menos opções de personalização, mas com alta estabilidade e desempenho eficiente.

O ecossistema e a compatibilidade entre dispositivos também diferem entre esses sistemas. Android está presente em múltiplos fabricantes, proporcionando variadas opções de hardware, embora a integração entre produtos possa variar. O iOS, por outro lado, permite uma integração fluida entre dispositivos Apple, como Mac, iPad e Apple Watch, graças a funcionalidades como AirDrop e iCloud. Esses aspectos devem ser considerados ao adquirir um novo smartphone para garantir melhor atendimento das necessidades do usuário.