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Tecnologia

Liderança feminina na TI: mulheres ganham espaço em um mercado predominantemente masculino

Vanessa Oliveira, gerente executiva de TI na TecBan, enfrentou desafios desde a sua formação por ser mulher

Publicado

em

Reprodução: Agência Brasil

Os cargos em áreas de TI ainda são timidamente ocupados por mulheres. Uma pesquisa realizada em 2021, a Woman in Technology, apontou que as mulheres ocupam menos de 20% dos cargos das áreas de tecnologia no Brasil. De acordo com o estudo, apenas 26% das empresas latino-americanas possuem programas de retenção e atração de talentos feminino.

Em celebração ao Dia Internacional da Mulher, a TecBan, empresa de soluções que integram o físico e o digital, gerando eficiência para o ecossistema financeiro, conversou com dezenas de executivas que ocupam posições de liderança em suas diferentes unidades de negócio. Com isso, a companhia busca inspirar outras mulheres com a história de vida e trajetória profissional dessas líderes, sobretudo voltadas para as áreas de tecnologia.

Vanessa Oliveira, que hoje é gerente executiva de TI na TecBan, enfrentou desafios desde a sua formação. “Quando eu me formei, há 23 anos, eram 30 homens e 3 mulheres na minha turma. Então, logo na faculdade, a mulher encontra o desafio em estar numa área predominantemente masculina. É como se você não fosse capaz por ser mulher. Os meninos, na época, já comparavam as notas com as das meninas porque eles achavam que era impossível uma de nós ter nota mais alta pelo raciocínio lógico que as disciplinas exigiam”, contou.

Formada em Ciências da Computação pela UNESP e especialista em Gestão de Negócios, atualmente, dentro do desenvolvimento de software, Vanessa lidera um estudo de viabilidade da adoção de Inteligência Artificial. “Eu resgatei o meu trabalho de conclusão de curso, que fiz há 22 anos, sobre inteligência artificia e hoje tenho a oportunidade de aplicar essa bagagem e conhecimento em análise de negócios para conduzir esse trabalho”.

“Quando tomei consciência das minhas competências, percebi que eu podia fazer o que queria, por isso eu digo a outras meninas: invista em seu autoconhecimento e vá em frente”.


Um importante ponto de virada em sua vida foi quando Vanessa percebeu, em um processo de amadurecimento, que os principais momentos em que se deu bem na carreira, aconteceram quando ela parou de se provar e achar que precisaria competir com um homem. “Os melhores momentos acontecem quando se é você mesma em essência.”

Vanessa é casada, tem uma filha e duas enteadas e atua, também, desde 2023, como diretora voluntária no Instituto Internacional de Análise de Negócios – associação sem fins lucrativos que busca divulgar o valor da análise de negócios e da profissão do Analista de negócios através de uma comunidade de prática para troca de experiências.

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