Tecnologia
NASA alerta! Partes do Brasil podem se tornar inabitáveis
Brasil pode se tornar inabitável em 50 anos, alerta estudo da NASA.
O aquecimento global já provoca mudanças significativas em diversas regiões do planeta, e o Brasil sente esses impactos de forma crescente. Segundo um estudo recente da NASA, algumas áreas do território nacional correm o risco de se tornarem inabitáveis nas próximas cinco décadas. Isso se deve, principalmente, ao aumento extremo das temperaturas e da umidade.
As regiões mais vulneráveis incluem o Centro-Oeste, Nordeste, Norte e Sudeste. Essas áreas, segundo os pesquisadores, poderão enfrentar condições tão severas que a permanência humana se tornará perigosa sem intervenções adequadas.
Como o Brasil pode se tornar inabitável até 2075?
Os cientistas utilizaram um indicador chamado temperatura de bulbo úmido, que combina calor e umidade para avaliar o impacto sobre o corpo humano. Quando esse índice ultrapassa certos limites, o organismo não consegue mais resfriar-se naturalmente, tornando a sobrevivência difícil.
Embora o aumento previsto seja de até 4 °C em algumas regiões, esse número representa uma mudança drástica no equilíbrio climático. Isso porque o corpo humano tem limites fisiológicos rígidos para lidar com calor extremo. Com base em imagens de satélite e simulações climáticas, os especialistas da NASA concluíram que o Brasil está entre os países com maior risco de sofrer com essas transformações.
Além disso, a revista Science Advances publicou os dados detalhados do estudo liderado por Colin Raymond. A própria NASA já havia citado o Brasil, em 2022, como um dos locais mais vulneráveis às mudanças climáticas globais.
Quais ações podem ajudar a mitigar esse cenário?
Diante dessas projeções, torna-se urgente adotar medidas que reduzam os impactos das mudanças climáticas. Entre as ações mais eficazes estão:
- Redução da emissão de gases poluentes.
- Reflorestamento e combate ao desmatamento.
- Controle rigoroso de queimadas em áreas vulneráveis.
- Políticas públicas voltadas à conservação ambiental.
Além disso, a conscientização coletiva precisa crescer. Governos, empresas e cidadãos devem colaborar para reduzir a pegada ecológica e proteger os recursos naturais. Sem esse esforço conjunto, a crise ambiental pode se intensificar rapidamente.

Qual é o papel da ciência e da tecnologia nesse combate?
A ciência tem contribuído de forma decisiva para entender e enfrentar os efeitos do aquecimento global. Estudos como o da NASA fornecem dados confiáveis que ajudam a tomar decisões políticas e sociais mais eficazes. Por exemplo, as imagens de satélite permitem identificar áreas críticas com precisão, orientando ações de emergência e prevenção.
Tecnologias sustentáveis também ganham destaque. Fontes de energia limpa, práticas agrícolas regenerativas e construções mais eficientes são algumas das soluções disponíveis. Investir em inovação e educação ambiental torna-se, assim, um caminho viável para conter a crise.
O que o futuro reserva para o Brasil diante da crise climática?
Caso o país não adote medidas drásticas, os próximos 50 anos poderão trazer eventos climáticos extremos, escassez hídrica, perda de biodiversidade e até deslocamentos populacionais forçados. No entanto, ainda há tempo para agir. O futuro climático do Brasil depende diretamente das escolhas feitas hoje.
Apesar da gravidade da situação, as possibilidades de reverter ou ao menos reduzir os impactos ainda existem. A ação imediata, baseada em dados científicos, pode garantir um ambiente mais saudável para as próximas gerações.