Tecnologia
Reator histórico entra em fase final e pode redefinir o futuro da Terra
Liderado por uma gigante americana, o reator promete revolucionar a geração de energia e mudar o curso da história.
O projeto ITER, situado em Cadarache, no sul da França, é uma das maiores iniciativas globais para desenvolver energia de fusão nuclear e busca replicar a energia do sol de forma limpa e sustentável. Atualmente, atravessa uma fase crítica com a participação da Westinghouse Electric Company na montagem do núcleo do reator, um avanço na busca por fontes inesgotáveis de energia.
Qual é o papel da Westinghouse no projeto ITER do reator?
A Westinghouse assumiu a liderança na montagem do vaso de vácuo do tokamak, coordenando a montagem e soldagem dos nove setores de aço que compõem o coração do reator. O trabalho exige precisão extrema para garantir a segurança da estrutura, que irá conter plasma em temperaturas superiores a 150 milhões de graus Celsius.
Com vasta experiência e colaboração com parceiros como Ansaldo Nucleare e Walter Tosto, sob o consórcio AMW, a Westinghouse já contribuiu para a fabricação de cinco dos nove setores do vaso. Segundo Bernard Bigot, ex-diretor-geral do ITER, este processo é comparável à montagem de um quebra-cabeça tridimensional de escala industrial.
Como funciona a colaboração internacional no ITER no reator?
O ITER exemplifica a cooperação científica global, unindo 35 países de diferentes continentes e tradições tecnológicas para construir o reator. Os países envolvidos colaboram no fornecimento de componentes fundamentais e na engenharia de processos, atuando de forma coordenada e inovadora.
As contribuições vão desde o desenvolvimento de sistemas magnéticos até instrumentos avançados de diagnóstico. Veja alguns exemplos dos principais aportes nacionais:
- Estados Unidos: sistema de magnetos do solenóide central
- Rússia: instrumentos de diagnóstico de alta tecnologia
- Japão, União Europeia, China e Índia: estruturas e sistemas fundamentais
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Quais são os principais desafios e objetivos técnicos do ITER?
O objetivo central do ITER é provar que a energia de fusão pode ser produzida de forma viável em escala comercial, buscando gerar 500 megawatts de potência a partir de 50 megawatts de entrada. Esse ganho energético representaria um avanço notável para a geração de energia global.
O projeto enfrenta desafios técnicos, como ajustes de cronogramas, complexidades na engenharia e na cadeia de suprimentos, além da necessidade de coordenar diferentes nações e requisitos técnicos. Os testes com deutério-trítio devem começar em torno de 2035, ressaltando a magnitude do desafio envolvido.
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O que se espera para o futuro da energia de fusão após o ITER?
O ITER é um marco importante, mas representa apenas uma etapa no caminho da energia de fusão prática. Os dados e conhecimentos gerados servirão de base para o desenvolvimento de reatores DEMO, que terão o objetivo de produzir eletricidade em escala comercial.
A energia de fusão é promissora por não gerar resíduos radioativos de longa duração, ser segura quanto a acidentes e utilizar isótopos abundantes de hidrogênio. Especialistas acreditam que, apesar do longo prazo, o sucesso do ITER abrirá caminho para múltiplas alternativas tecnológicas e acelerará a transição para uma energia limpa e virtualmente inesgotável.
Julio
18 de outubro de 2025 em 17:33
BELO FUTURO PARA O MUNDO. O DESERTO DE CHERNOBIL , UMA DAS ÁREAS MAIS FÈRTEIS DO MUNDO DEMONSTRAM ISTO!
PAULO ALVES DE LIMA
18 de outubro de 2025 em 15:25
Que babação de ovo pouco apropriada para um tema científico.
A China já tem reator desse tipo em estágio mais avançado e os senhores não fazem esse alarde.