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Veja o que acontece quando um satélite da Starlink cai na Terra
Descubra os riscos, procedimentos de segurança e curiosidades
Os satélites da Starlink orbitam a Terra a altitudes relativamente baixas, entre 550 e 570 km. Com o tempo, a resistência do ar, ainda que mínima, faz com que sua velocidade diminua gradualmente.
Além disso, cada satélite tem uma vida útil projetada de cerca de cinco a sete anos. Quando chegam ao fim desse período, eles são programados para reentrar na atmosfera terrestre.
Como acontece a reentrada atmosférica?
Durante a reentrada, o satélite enfrenta temperaturas extremamente altas devido ao atrito com a atmosfera. Grande parte de sua estrutura se queima, reduzindo drasticamente o tamanho dos fragmentos que podem atingir a superfície.
O design dos satélites da Starlink inclui materiais que favorecem a destruição na reentrada, tornando muito improvável que pedaços significativos cheguem ao solo.
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Quais partes podem sobreviver à queda?
- Componentes metálicos mais resistentes, como motores e alguns sensores, podem resistir parcialmente ao calor.
- Painéis solares geralmente se desintegram, mas pedaços pequenos podem atingir a Terra.
- Fragmentos de cabine e estrutura interna podem chegar ao solo, mas em tamanho reduzido.
Apesar disso, os satélites são projetados para que a probabilidade de dano a pessoas ou propriedades seja praticamente nula.
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O que acontece se um fragmento do satélite da Starlink atingir a Terra?
Mesmo que algum pedaço sobreviva, o risco é mínimo. A maioria cai em oceanos ou regiões pouco habitadas, considerando que 70% da superfície terrestre é água.
Além disso, os satélites da Starlink são rastreados, permitindo que agências espaciais prevejam a trajetória e minimizem possíveis impactos. Incidentes envolvendo satélites comerciais são extremamente raros e não registram ferimentos graves.
Como a SpaceX garante segurança na operação da Starlink?
A SpaceX utiliza mecanismos de reentrada controlada, planejando a queda de satélites fora de áreas povoadas. Os satélites possuem propulsores que orientam a reentrada e aceleram a destruição na atmosfera.
Além disso, os projetos seguem normas internacionais para minimizar riscos à população e ao meio ambiente, garantindo que a expansão da constelação de internet global seja segura e sustentável.