Tecnologia
Você nunca imaginou onde o iPhone é fabricado! Veja
O iPhone não é tão chinês quanto parece.
Apesar da famosa inscrição “Assembled in China”, o iPhone é resultado de uma cadeia produtiva internacional. A Apple coordena componentes de diversos países, enquanto a montagem principal ocorre em fábricas da Foxconn. Essa empresa taiwanesa tem operações espalhadas pela Ásia e América Latina. Então, mesmo com a montagem concentrada na China, o processo é global. Em 2025, 80% dos iPhones ainda saem do território chinês.
Qual é o papel da Índia na fabricação do iPhone?
A Apple adotou uma estratégia chamada “China Plus One” para depender menos da China. Assim, a Índia se tornou uma alternativa relevante para a montagem dos aparelhos. Atualmente, o país já é responsável por 15% da produção global. Em abril de 2025, exportou 600 toneladas de iPhones para os EUA em apenas seis aviões. Isso demonstra o avanço da Índia como pilar logístico da marca em meio às tensões comerciais.
Quais países fornecem os componentes do iPhone?
- Taiwan: processadores TSMC que são o “cérebro” do iPhone
- Japão: câmeras de alta qualidade fornecidas pela Sony
- Coreia do Sul: telas OLED produzidas por Samsung e LG
- Alemanha, Suíça e Itália: sensores de movimento de precisão
- Chile e Congo: fornecimento de lítio e cobalto para baterias
Cada país tem um papel essencial na engenharia desse dispositivo.

Como o Brasil participa da produção do iPhone?
O Brasil começou a montar iPhones em 2011, com foco no mercado interno. A fábrica da Foxconn em Jundiaí (SP) monta os modelos iPhone 14, 15 e 16. Porém, as versões Pro continuam sendo importadas. Assim, mesmo com uma base sólida, a Apple não planeja exportar unidades brasileiras. Isso limita a presença do Brasil a uma posição estratégica local, sem grande influência na cadeia global.
Quais são os impactos das tarifas americanas na Apple?
O aumento das tarifas entre EUA e China abalou as finanças da Apple. Após o anúncio das novas tarifas em abril de 2025, as ações da empresa caíram 20%. Com uma perda acumulada de 31% no ano, a preocupação aumentou. Assim, a necessidade de diversificar a produção se tornou urgente. Se a Apple não repassar os custos ao consumidor, a margem de lucro será reduzida. Isso pode encarecer ainda mais seus produtos.