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Coronavírus

Protestos se intensificam na China sobre a política de COVID-19

População vai à rua reivindicar mudanças no plano de contenção ao vírus

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Chineses realizando testes
Novos casos de Covid-19 na China - Foto:Reprodução/AFP

China, segunda maior economia do mundo, enfrenta dificuldades até hoje por conta da Covid-19. O país que foi o epicentro do vírus que mudou de vez o mundo, assume medidas protetivas de lockdown até hoje e essa medida esta indo de encontro às reivindicações recentes do povo chinês.

Esta segunda-feira (28) foi marcada por protestos, um grupo de manifestantes gritava palavras de ordem enquanto segurava papéis em branco e acabou se tornando um símbolo de protesto na China.

Uma das maiores cidades do país, Xangai, que concentra grande parte do fluxo econômico financeiro global foi dominada por recentes protestos da população chinesa, desde quinta-feira (24) os episódios vem sendo noticiados e aumentando, neste sábado (26) chegaram até as universidades e os principais centros da cidade.

Foto reprodução / Twitter

Em Pequim, estudantes de Tsinghua, uma das mais famosas universidades penduraram máscaras azuis manchadas de tinta vermelha nas grades da Academia de Cinema. A China vem com recentes casos e aumento do vírus, no ultimo domingo (27) foram mais de 40 mil novos infectados, numero acima dos 39.506 casos informados no sábado (26).

Aos gritos de “Viva o povo, que os mortos descansem em paz” um grupo de estudantes manifestou a vontade de terminar com a política de covidzero implementada pelo governo. Os protestos tiveram aumento por conta de um incêndio que matou 10 pessoas num condômino de apartamentos Urumqi, capital de Xinjiang.

Moradores de várias cidades de bairros que estão fechados em lockdown, foram às ruas derrubar barricadas impostas pela política de confinamento. Em diversos vídeos no Twitter e nas redes sociais, pode-se ouvir gritos contra o Partido Comunista Chinês e que o líder Xi Jinping renunciasse.

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