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Economia

Governo libera benefício inédito para quem quer sua casa própria

Veja quem tem direito e como participar

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Governo libera benefício inédito para quem quer sua casa própria
Aluguel (Créditos: depositphotos.com / HayDmitriy)

O Conselho Curador do FGTS aprovou recentemente uma nova faixa no programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, voltada para imóveis com valores entre R$ 350 mil e R$ 500 mil. Esta iniciativa busca atender famílias com renda mensal de até R$ 12 mil, ampliando o alcance do programa para a classe média. A medida visa preencher uma lacuna existente no financiamento habitacional para esse segmento, que enfrenta dificuldades devido à escassez de recursos provenientes da poupança.

Os recursos para esta nova faixa serão provenientes do Fundo Social do Pré-Sal, que destinou R$ 15 bilhões para a Faixa 3 do programa. Com isso, o FGTS, que anteriormente financiava essa faixa, foi realocado para a nova categoria. Estima-se que cerca de 120 mil famílias poderão ser beneficiadas, com o FGTS cobrindo até 50% do valor financiado, enquanto o restante será provido pelos bancos.

Quais são as condições de financiamento na nova faixa?

Os juros aplicados na nova faixa do Minha Casa, Minha Vida serão de 10% ao ano. Embora essa taxa seja superior àquelas oferecidas para faixas de renda mais baixa, que variam de 4% a 8,16%, ainda é mais competitiva em comparação com as taxas de mercado. Essa diferença de juros reflete o esforço do governo em tornar o financiamento mais acessível para a classe média, que enfrenta dificuldades em obter crédito imobiliário.

O programa Minha Casa, Minha Vida já conta com três faixas distintas. A Faixa 1 é voltada para famílias de baixa renda e conta com subsídios diretos do Orçamento. As Faixas 2 e 3, por sua vez, oferecem juros mais baixos, financiados pelo FGTS. A introdução da nova faixa representa uma tentativa de incluir a classe média, que tem enfrentado desafios para adquirir imóveis devido à restrição de crédito.

Qual é o impacto da nova faixa no mercado imobiliário?

A criação da nova faixa no Minha Casa, Minha Vida surge em um momento crítico, onde a popularidade do presidente enfrenta desafios, especialmente entre a classe média. Este grupo tem sido afetado pela restrição de crédito e pela escassez de recursos da poupança, que tradicionalmente financiam o setor imobiliário. A Caixa Econômica Federal, principal financiadora de imóveis no Brasil, já havia endurecido suas regras de crédito devido ao risco de esgotamento dos recursos.

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Aluguel (Créditos: depositphotos.com / HayDmitriy)

Além da nova faixa, o Conselho Curador também aprovou ajustes nos limites de renda para enquadramento no programa. Agora, o teto de renda para a Faixa 1 é de R$ 2.850, para a Faixa 2 é de R$ 4,7 mil, e para a Faixa 3 é de R$ 8,6 mil. A nova Faixa 4 abrange rendas de R$ 8,6 mil até R$ 12 mil. Com essas mudanças, estima-se que cerca de 100 mil famílias poderão migrar para faixas com taxas de juros mais baixas.

Como a nova faixa beneficia a classe média?

A inclusão da classe média no Minha Casa, Minha Vida é uma resposta a um gargalo significativo no mercado imobiliário. Este grupo social tem enfrentado dificuldades para acessar financiamentos devido à redução de recursos disponíveis e ao aumento das taxas de juros. A nova faixa busca aliviar essas dificuldades, oferecendo condições de financiamento mais favoráveis e ampliando o acesso à moradia própria.

Com a nova faixa, o governo espera não apenas aumentar o número de famílias beneficiadas, mas também estimular o setor da construção civil, gerando empregos e impulsionando a economia. A medida é vista como um passo importante para tornar o sonho da casa própria mais acessível a um maior número de brasileiros, especialmente em um momento de desafios econômicos.