Como identificar uma amizade tóxica do seu filho

Amizades são fundamentais para o desenvolvimento das crianças, porém nem todas são benéficas. Uma amizade tóxica envolve comportamentos que drenam a energia, limitam a liberdade e causam danos emocionais ou físicos.

Então de acordo com o site Pais & Filhos, essas relações podem incluir chantagens emocionais, fofocas e controle excessivo, o que afeta negativamente o bem-estar da criança.

Quais são os sinais mais comuns de uma amizade tóxica?

Identificar uma amizade tóxica pode ser difícil para as crianças, que ainda não têm maturidade emocional para reconhecer comportamentos prejudiciais. Alguns sinais frequentes são:

1. Críticas constantes e humilhações disfarçadas de brincadeiras
2. Ciúmes e controle que impedem a criança de ter outros amigos
3. Chantagens emocionais, como “se você fosse meu amigo de verdade…”
4. Relações desequilibradas, onde só um lado oferece apoio
5. Incentivo a comportamentos de risco ou desrespeitosos

Como os pais podem perceber se a criança tem uma amizade tóxica?

Os pais devem observar mudanças no comportamento da criança, pois elas podem indicar problemas. Se a criança fica mais irritada, ansiosa ou quieta após encontrar um amigo específico, isso pode ser um sinal de alerta.

Além disso, o afastamento de antigos amigos ou mudanças no jeito de agir para agradar alguém merecem atenção especial.

Como conversar com a criança sobre amizades tóxicas sem causar resistência?

Abordar o tema exige cuidado para não criticar diretamente o amigo da criança, pois isso pode gerar resistência. Então, os pais devem usar perguntas abertas, como “Você se sente à vontade para ser você mesmo perto desse amigo?” ou “Como você se sente quando está com ele?”.

Assim, a criança reflete sobre suas emoções sem se sentir julgada.

Quando é necessário buscar ajuda profissional para a criança?

Se a amizade tóxica impacta gravemente a saúde mental da criança — por exemplo, com mudanças de comportamento, queda no desempenho escolar ou sinais de autolesão — é importante procurar apoio profissional.

Psicólogos e orientadores escolares podem ajudar a criança a entender suas emoções, fortalecer a autoestima e criar relações mais saudáveis.