Vídeo: PM é preso com carro usado em comboio de milicianos no Catiri
Conecte-se conosco
x

Rio

Vídeo: PM é preso com carro usado em comboio de milicianos no Catiri

O veículo foi usado no comboio de milicianos flagrado na última terça-feira (29), circulando na comunidade do Catiri, em Bangu, na Zona Oeste do Rio

Publicado

em

Compartilhe
google-news-logo
Jorge André Félix, PM preso nesta quarta-feira (30), usando carro visto em comboio da milícia. Foto: Reprodução

O policial militar Jorge André Félix foi preso nesta quarta-feira (30), na Avenida Brasil, altura de Ricardo de Albuquerque, na Zona Norte do Rio. Ele dirigia um carro Corolla Cross branco, com sinais adulterados.

O veículo foi usado no comboio de milicianos flagrado na última terça-feira (29), circulando na comunidade do Catiri, em Bangu, na Zona Oeste do Rio.

Dentro do carro, os agentes encontraram quatro pistolas, uma submetralhadora e munições. O PM, lotado na UPP do Méier, disse em depoimento que estava levando as armas da comunidade da Maré para o Catiri, área onde milicianos disputam território.

Ele foi autuado por porte ilegal de armas, receptação e adulteração de sinal identificador de veículo, já que o carro era clonado.

Um dia antes, na terça-feira (29), a Draco estourou um galpão da milícia na região do Catiri, onde apreendeu uma carabina, roupas táticas e recuperou três carros roubados e clonados.

Batida em esconderijo de milícia descobre veículos usados em comboio. Foto: Divulgação

O comboio

Um drone do tráfico flagrou o comboio com sete carros passando por uma viatura da polícia militar, que não realiza abordagem e sinaliza com os faróis para os criminosos.

Após a repercussão do vídeo nas redes sociais, o secretário de Estado de Polícia Militar, coronel Marcelo Menezes, determinou que todos os policiais envolvidos na ocorrência sejam ouvidos com urgência pela 2ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM).

O que diz a PM?

Segundo a Polícia Militar, agentes do 14º BPM (Bangu) foram acionados na noite de sábado (26) após denúncias sobre a presença de homens armados na região. A informação indicava que se tratava de traficantes de facções rivais em disputa territorial na comunidade.

Ainda de acordo com a corporação, ao chegarem ao local, os policiais identificaram o comboio e acionaram o Grupamento de Ações Táticas (GAT) para reforçar a operação.