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Filho da princesa da Noruega é acusado de 32 crimes, incluindo estupros

Marius Borg Høiby, enteado do príncipe Haakon, é acusado de estupros, agressões e maus-tratos contra mulheres, segundo a Procuradoria

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Filho da princesa da Noruega é acusado de 32 crimes, incluindo estupros
Foto: Reprodução/Redes sociais

O nome da família real da Noruega voltou ao noticiário internacional após o anúncio de graves acusações contra Marius Borg Høiby, filho mais velho da princesa Mette-Marit e enteado do príncipe herdeiro Haakon. A Procuradoria-Geral revelou nesta segunda-feira (18) que ele responde por 32 crimes, entre eles quatro estupros, agressões físicas e maus-tratos psicológicos.

Segundo o procurador-geral Sturla Henriksbø, os atos podem render até 10 anos de prisão. Ele destacou a gravidade dos crimes, que incluem abusos contra mulheres enquanto dormiam e episódios de violência doméstica.

Acusações contra Marius Borg Høiby

Entre os episódios citados pela acusação estão agressões à ex-companheira, a influenciadora Nora Haukland, a única vítima identificada até o momento. O relacionamento, entre o verão de 2022 e o outono de 2023, teria sido marcado por violência física e moral.

De acordo com a investigação, Høiby teria:

  • Batido portas na face da parceira
  • Empurrado-a contra a geladeira
  • Batido sua cabeça contra a parede

Além disso, ele também é acusado de gravar imagens íntimas sem consentimento e de maus-tratos a outras pessoas próximas.

Escândalo atinge a família real norueguesa

Mette-Marit e Haakon. Foto: Wiki Commons

Nascido de um relacionamento anterior de Mette-Marit, Høiby não possui título real, mas sempre esteve ligado à família do príncipe herdeiro. A Procuradoria enfatizou que sua condição de membro da realeza não interferirá no andamento do processo.

Os estupros pelos quais responde teriam ocorrido em 2018, 2023 e 2024, sendo o mais recente já durante as investigações policiais.

Prisão e declaração pública

Marius foi preso em 4 de agosto de 2024, sob suspeita inicial de agredir a companheira. Dez dias depois, em nota pública, ele admitiu ter agido sob o efeito de álcool e cocaína após uma discussão. Também afirmou enfrentar transtornos mentais e lutar há anos contra o vício.

As investigações revelaram ainda denúncias de 16 outras vítimas, que vieram à tona após sua prisão.