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Quarto suspeito de matar vereador e filho se entrega na Baixada Fluminense

Crime de 2021 em Duque de Caxias teve seis envolvidos identificados; investigações apontam ligação com grupo de milícia

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Quarto suspeito de homicídio de vereador e filho se entrega na Baixada
Vereador Danilo do Mercado e o filho, Gabriel da Silva, foram mortos por uma disputa de grilagem de terras. Foto: Reprodução

O policial militar Allef Alves Bernardino, acusado de ser um dos executores do vereador Danilo do Mercado, se entregou nesta quinta-feira (11) à Polícia Civil. Ele estava foragido após ser alvo de uma operação conjunta do Ministério Público e da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense.

O PM é lotado na UPP Fazendinha e se apresentou à delegacia de Brás de Pina acompanhado de advogados.

As investigações concluíram que Danilo do Mercado foi assassinado por uma disputa de grilagem de terras, em Duque de Caxias. “Na prática concretamente não foi de ordem política, foi uma disputa em razão de território, de lotes. Havia proprietários de loteamentos naquela região e as vítimas trabalhavam com essa questão de lotes”, disse o delegado.

O crime aconteceu em março de 2021. Gabriel da Silva, filho do parlamentar, também foi morto como queima de arquivo. No total, seis pessoas participaram do crime: três mandantes e três policiais militares responsáveis pela execução. 

Homicídio partiu de uma emboscada

O crime aconteceu da seguinte forma: um dos mandantes da execução convidou o vereador Danilo para um almoço, onde supostamente negociariam a venda de uma carreta prancha. Durante a reunião, o criminoso saiu às pressas do restaurante. Esse seria o sinal para os policiais militares atirarem contra as vítimas.

O sexto envolvido manteve contato com os executores pouco antes do ataque e, junto com o outro mandante, tentou se desfazer do carro usado na comunicação com os atiradores.

O indiciamento ocorreu após a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense analisar imagens de câmeras de segurança da região. Além disso, um laudo de confronto balístico apontou que uma das armas usadas no assassinato de Gabriel está relacionada a outros homicídios sob investigação da unidade.

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