Rio
Filho de Marcos Falcon morre em acidente na Intendente Magalhães
Jovem de 25 anos, Daniel Guimarães Vieira Souza, morreu em acidente na Intendente Magalhães; caso está sob investigação da Polícia Civil
O filho do ex-presidente da Portela Marcos Falcon, Daniel Guimarães Vieira Souza, de 25 anos, morreu em um acidente na noite de sábado (4/10), na Estrada Intendente Magalhães, em Vila Valqueire, Zona Oeste do Rio de Janeiro. O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 20h06 e, ao chegar ao local, encontrou as duas vítimas já sem vida.
A segunda vítima foi identificada como Luiz Antônio Maffioli da Silva, de 60 anos. Ainda não há confirmação oficial sobre as circunstâncias exatas do acidente.
A Estrada Intendente Magalhães é conhecida pelo alto fluxo de veículos e pelo histórico de tragédias, principalmente à noite. Em 2019, três pessoas morreram em um acidente no mesmo trecho, e em março de 2025, uma batida entre ônibus deixou feridos.
O caso está sendo investigado?
A 30ª DP (Marechal Hermes) conduz a investigação para esclarecer as causas do acidente. Os agentes estão analisando imagens de câmeras de segurança, ouvindo testemunhas e aguardando o laudo técnico da perícia. Os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico-Legal (IML), no Centro do Rio.
Lista de ações da investigação:
- Coleta de imagens da via;
- Depoimentos de testemunhas;
- Análise do laudo do IML;
- Verificação de possíveis falhas na sinalização.
Quem era Daniel, filho de Marcos Falcon?
Daniel era o caçula do ex-presidente da Portela, Marcos Vieira de Souza, o Falcon, assassinado em 2016. O jovem mantinha laços com a comunidade de Madureira e era descrito por amigos como discreto e reservado.

A morte reacende o luto de uma família marcada por tragédias. O pai de Daniel foi executado a tiros em um comitê de campanha em Oswaldo Cruz, quando concorria a uma vaga na Câmara Municipal do Rio.
Relembre o assassinato de Marcos Falcon
Em 26 de setembro de 2016, Falcon foi morto durante uma emboscada. Ele tinha 52 anos e era subtenente da Polícia Militar e presidente da Portela. Era casado com Selminha Sorriso, porta-bandeira da Beija-Flor de Nilópolis, e pai de três filhos: Marcelle, Aline e Daniel.
Em dezembro de 2024, o Ministério Público relançou a investigação sobre o caso, com novos suspeitos apontados, incluindo Flávio Mocidade e o sargento Fábio “Cabelo” Cavalcante. As apurações sugerem que o crime pode ter ligação com disputas no jogo do bicho e rivalidades no carnaval carioca.