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Você sabe qual é o coletivo de capivara?
Manada ou grupo? Veja qual é o coletivo correto de capivara
No universo linguístico do português, os coletivos exercem um papel peculiar ao identificar grupos de elementos semelhantes de forma única e reconhecível. Entretanto, nem todas as palavras recebem um coletivo exclusivo, como a capivara, que carece de um termo específico para seus ajuntamentos e, por isso, utiliza-se “grupo” ou “manada”.
Por que a capivara não tem um coletivo específico?
A ausência de um coletivo exclusivo para a capivara tem relação com o desenvolvimento da língua portuguesa e sua tradição histórica. Enquanto termos como “alcateia” ou “cardume” possuem raízes antigas e culturais, a capivara, apesar de emblemática, não consolidou um coletivo próprio.
Assim, permanece o uso das formas genéricas “grupo” e “manada”, que não destoam do comportamento social dessas criaturas. Esses termos auxiliam na comunicação e cumprem bem sua função de representar esse animal social.
Quais são as origens e significados dos coletivos aceitos?
O termo “manada” vem do espanhol e se refere normalmente a animais de grande porte que andam juntos. Já “grupo” tem sentido abrangente, adequado a pessoas, objetos ou diferentes animais.
Quando usado para capivaras, “manada” destaca a característica gregária da espécie, tornando-se muitas vezes mais preciso. Veja a seguir um resumo das características desses termos:
- Manada: Usado para grandes animais terrestres, traduz o comportamento coeso das capivaras.
- Grupo: Abrangente e versátil, refere-se a qualquer conjunto organizado, inclusive de capivaras.
Como vivem as capivaras em seu ambiente natural?
Capivaras são fortemente sociais, vivendo em grupos de 10 a 20 indivíduos sob a liderança de um macho dominante. Esse comportamento facilita a convivência harmônica com outras espécies e a proteção contra predadores nos ambientes ribeirinhos.
O convívio em grupo é uma estratégia de sobrevivência e adaptação, explicando o uso frequente de termos como “manada” para retratar seu modo de vida.

Exemplos de coletivos de animais e suas diferenças
Para entender melhor como a língua portuguesa aborda os coletivos de diferentes espécies, segue uma lista resumida. Ela destaca tanto coletivos tradicionais quanto as opções aceitas para a capivara, demonstrando a variedade e especificidade desses termos na língua:
- Lobo: Alcateia — “A alcateia uivava à lua.”
- Elefante: Manada — “A manada cruzava a savana.”
- Peixe: Cardume — “O cardume brilhava sob o sol.”
- Capivara: Grupo/Manada — “O grupo de capivaras tomava sol na beira do rio.”
A lição das capivaras mostra que não é preciso um coletivo exclusivo para que um animal tenha destaque. Sua convivência pacífica reforça o valor de termos como “grupo” e “manada” na língua, tornando o vocabulário mais inclusivo e dinâmico.