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Você sabia que existe um nome certo para um grupo de baleias?
O nome oficial de um grupo de baleias surpreende até quem domina português
O estudo da língua portuguesa revela peculiaridades curiosas, especialmente no campo dos coletivos, como o nome correto para um grupo de baleias: “baleal”, termo reconhecido oficialmente, mas raramente usado no dia a dia, o que surpreende até falantes experientes.
Qual é o coletivo de baleias e por que é pouco usado
O termo oficial para se referir a um grupo de baleias é “baleal”, reconhecido por dicionários como o Houaiss e o Michaelis. No entanto, essa palavra quase não aparece nas conversas cotidianas.
No uso diário, é comum encontrarmos expressões como “cardume de baleias” ou simplesmente “grupo de baleias”. “Cardume” é adequado para peixes, mas, pela similaridade do comportamento, as pessoas acabam utilizando o termo para baleias por analogia, mesmo não sendo correto segundo a norma.
Como surgiu o termo baleal?
A origem da palavra “baleal” é simples: vem do radical “balea-” (baleia) acrescido do sufixo “-al”, típico da formação de coletivos, como em “pombal”. Apesar de logicamente construída, sua aplicação prática é rara e restrita aos compêndios gramaticais.
A pouca frequência do termo reflete o dinamismo da língua portuguesa, que se adapta continuamente ao uso dos falantes, privilegiando expressões mais intuitivas ou acessíveis para transmitir a mesma ideia.
Quais são coletivos pouco conhecidos na língua portuguesa
Além de “baleal”, há muitos coletivos curiosos e pouco usados no português. Alguns desses nomes tornam a comunicação mais rica e específica, mesmo que soem estranhos em uma conversa casual.
A seguir, veja exemplos de coletivos que, assim como “baleal”, são corretos, mas raramente lembrados pelos falantes:
- Matilha (grupo de cães)
- Alcateia (grupo de lobos)
- Manada (grupo de elefantes)

Por que a língua portuguesa muda e adapta os coletivos
O idioma evolui de acordo com o uso real das palavras, mostrando que a língua é viva e adaptável. Termos como “baleal” podem retomar espaço ou desaparecer, conforme as escolhas dos falantes em diferentes contextos.
Essa flexibilidade torna o português uma língua contemporânea, capaz de unir tradição e inovação, valorizando tanto o registro formal quanto as soluções comunicativas do dia a dia.