Carnaval
“Acham que são donas”: presidente da Portela defende mudanças para recuperar protagonismo
Em entrevista, presidente Júnior Escafura destaca que escola precisa evoluir e enfrentar resistência a mudanças.
O presidente da Portela, Júnior Escafura, afirmou que a escola precisa mudar para voltar a vencer. Em entrevista ao programa Deixa Falar, ele destacou que o desafio atual é equilibrar tradição e modernização, sem perder a essência da azul e branco de Madureira.
Por que houve mudança na presidência de honra?
Escafura explicou que a saída de Tia Surica da presidência de honra foi consequência de sua participação em outra chapa. “Tia Surica optou por estar com essa chapa em outra chapa. O momento que ela faz parte de outra chapa, a nossa chapa precisa colocar alguém como presidente de honra. Ela segue na Portela, tem o espaço dela. Não mudou nada”, disse o dirigente.
A escolha de Tia Vilma Nascimento para o cargo, segundo ele, reforça o respeito da diretoria pelas grandes figuras da história da Portela.
Confira o vídeo
Quais mudanças Escafura quer implementar?
O presidente foi direto ao apontar que o excesso de vaidade e os vícios antigos impedem o avanço da escola. “É um desafio tirar os vícios das pessoas, as pessoas acham que são donas da escola, dos departamentos. Não podem se sentir donos”, afirmou.
Entre as medidas práticas já adotadas, Escafura citou a redução da taxa de inscrição da comunidade — de R$180 para R$50 —, como forma de aproximar o portelense das decisões e fortalecer o vínculo com a escola.

O futuro da Portela segundo Escafura
Para o presidente, a Portela precisa respeitar o passado, mas olhar adiante. A meta, segundo ele, é devolver à escola o protagonismo no Carnaval do Rio com uma gestão mais moderna, participativa e livre de velhos hábitos.
Confira o Podcast
