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“Não era a minha hora”: cabeleireira baleada na Ilha desabafa após receber alta

Cabeleireira descreveu acidente, pânico e resgate após tiroteio na Ilha

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Patrícia Godoys da Silva. Foto: Reprodução / Rede social

“Não era minha hora.” Foi assim que a cabeleireira Patrícia Godoys da Silva, 31, definiu sua sobrevivência após ser baleada na noite de sexta-feira (14) durante um tiroteio na Estrada da Cacuia, na Ilha do Governador. Ela voltava de um atendimento em um carro de aplicativo quando foi atingida no quadril e recebeu alta do Hospital Municipal Evandro Freire na madrugada de sábado (15).

“Fiz os procedimentos e não atingiu nada grave, graças a Deus. Tinha várias possibilidades de dar muito ruim, mas graças a Deus não era minha hora”, disse Patrícia ao jornal O DIA.

Segundo Patrícia, o médico ressaltou o risco que ela correu. “Ele falou para mim: ‘Você tem religião?’ Eu disse que sim. Aí ele disse: ‘Então amanhã você pode agradecer, porque nasceu de novo.’”

A vítima destacou que não estava na rua, como chegou a ser informado inicialmente. “Eu não estava lanchando, nem passando a pé. Eu estava dentro do carro. Deus me deu esse livramento.”

Quem ajudou a cabeleireira após o ataque?

Patrícia relatou que populares prestaram socorro imediato. “Um casal me pegou e me levou pro Evandro Freire e me acalmou.” Ela afirmou que agora precisa comprar antibióticos e materiais de curativo para a recuperação. “Eu vou trabalhar firme e forte, porque eu sou forte pra caramba e Deus me permitiu.”

Outra vítima, Marina dos Santos, 23, também foi baleada e levada ao mesmo hospital. O estado de saúde dela é grave.

A Polícia Militar informou que os disparos partiram de um grupo de homens armados em direção a um dos acessos ao Morro do Dendê. A Polícia Civil investiga o caso na 37ª DP (Ilha do Governador), que mantém diligências para identificar os envolvidos.

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