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5 plantas venenosas muito comuns para ter em casa com segurança

Elas são lindas e fáceis de cuidar, mas representam um risco para crianças e pets; veja a lista e saiba como agir em caso de acidente doméstico

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Beleza perigosa: Todas as partes do Antúrio são venenosas e o contato ou ingestão podem causar desde irritações na pele até inchaço severo na boca e lábios. Créditos: depositphotos.com / Iryna_L

A tendência de decorar a casa com plantas transformou muitos lares em verdadeiras selvas urbanas. O que pouca gente sabe, no entanto, é que algumas das espécies mais populares e fáceis de cuidar podem representar um sério risco, especialmente para crianças pequenas e animais de estimação curiosos que podem ingerir folhas ou flores.

Essas plantas contêm substâncias tóxicas que, ao serem mastigadas ou engolidas, podem causar desde irritações leves na pele e na boca até problemas mais graves, como dificuldades respiratórias e intoxicações severas. Conhecer quais são elas é o primeiro passo para garantir um ambiente seguro para toda a família.

Para ajudar a identificar os perigos que podem estar em seu vaso, preparamos uma lista com cinco espécies muito comuns em residências. Confira quais são e os cuidados necessários.

Plantas venenosas que você pode ter em casa

Comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia seguine)

Famosa por suas folhas grandes e manchadas, é uma das favoritas na decoração de interiores. Toda a planta é tóxica devido à presença de cristais de oxalato de cálcio. A ingestão causa queimação, inchaço na boca, língua e garganta, podendo levar à asfixia. O simples contato com os olhos pode causar irritação e lesões.

Copo-de-leite (Zantedeschia aethiopica)

Elegante e muito usada em arranjos florais, essa planta contém oxalato de cálcio, uma substância que causa irritação e inchaço nas mucosas. Os sintomas de intoxicação são semelhantes aos da comigo-ninguém-pode, incluindo salivação excessiva, dificuldade para engolir e problemas respiratórios.

Espada-de-são-jorge (Sansevieria trifasciata)

Conhecida por sua resistência e por, supostamente, purificar o ar, a espada-de-são-jorge é levemente tóxica se ingerida. Embora raramente cause problemas graves em humanos, em cães e gatos pode provocar irritação na boca, salivação intensa, vômitos e diarreia.

Espada de São Jorge / Créditos: depositphotos.com / serezniy

Jiboia (Epipremnum aureum)

É uma das plantas pendentes mais queridas pelos brasileiros, por seu crescimento rápido e fácil manutenção. Assim como o copo-de-leite, contém oxalato de cálcio. A ingestão pode causar irritação oral, vômitos e dificuldade de deglutição tanto em pessoas quanto em animais de estimação.

Antúrio (Anthurium)

Com sua flor exótica e brilhante, o antúrio é outra espécie que exige atenção. Todas as partes da planta são venenosas. O contato pode causar irritação na pele, enquanto a ingestão provoca inchaço nos lábios e na boca, salivação, vômitos e dificuldade para engolir.

O que fazer em caso de acidente

Se uma criança ou animal de estimação ingerir uma planta venenosa, a primeira recomendação é manter a calma e agir rápido. Com atendimento adequado, a maioria dos casos evolui de forma favorável. Lave a boca com água em abundância, sem forçar a deglutição. Nunca provoque vômito, pois isso pode agravar as lesões nas mucosas, nem ofereça leite, água ou qualquer outra substância sem orientação profissional.

Tente identificar a planta que causou o acidente e, se possível, leve uma amostra dela ao serviço de saúde. Procure atendimento médico ou veterinário imediatamente. Você também pode ligar para o SAMU (192) ou para o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox), disponível 24h no telefone 0800-722-6001 (número pode variar por região), para receber orientações.

Como prevenir acidentes

A melhor forma de evitar problemas é a prevenção. Mantenha plantas tóxicas fora do alcance de crianças e animais de estimação, colocando-as em prateleiras altas ou em cômodos onde eles não tenham acesso. Além disso, use luvas ao manusear essas espécies durante podas ou replantio para evitar irritações na pele.

Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.

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