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Sinal de Wi-Fi em casa faz mal à saúde? Entenda o que a ciência diz

Especialistas esclarecem os mitos e verdades sobre a exposição às ondas de radiofrequência emitidas por roteadores e seus efeitos no corpo humano

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Roteador Wi-Fi instalado na sala de estar; especialistas reforçam que o uso doméstico do equipamento é considerado seguro. Créditos: depositphotos.com / IgorVetushko

A luz que pisca constantemente no roteador de Wi-Fi já se tornou parte da paisagem em quase todas as casas. Com ela, surge uma dúvida comum: a exposição contínua a esses sinais pode fazer mal à saúde? A resposta curta, com base em décadas de estudos científicos e no posicionamento das principais agências de saúde, é que não há evidências de que o Wi-Fi doméstico represente um risco.

Para entender o motivo, é preciso saber que tipo de energia esses aparelhos emitem. Os roteadores funcionam usando ondas de radiofrequência, uma forma de radiação não ionizante. Esse tipo de radiação está no extremo de baixa energia do espectro eletromagnético, ao lado dos sinais de rádio AM/FM e das micro-ondas. Sua energia é muito fraca para quebrar ligações químicas ou danificar o DNA das células, ao contrário da radiação ionizante, como os raios X e os raios ultravioleta do sol.

Com base nas evidências disponíveis até o momento, o consenso científico é que o uso de Wi-Fi em casa é considerado seguro e não apresenta riscos conhecidos à saúde.

Além disso, os roteadores e outros dispositivos sem fio são projetados para operar dentro de limites de segurança muito rigorosos, estabelecidos por agências reguladoras em todo o mundo. A intensidade do sinal de um roteador Wi-Fi é consideravelmente baixa e diminui drasticamente com a distância. A exposição a um metro de distância do aparelho já é uma fração mínima do limite de segurança recomendado. 

Wi-Fi e saúde: o que dizem os estudos

Entenda, em passos simples, por que o uso do Wi-Fi doméstico é considerado seguro.

O Wi-Fi faz mal à saúde?

Décadas de pesquisas científicas não encontraram evidências de que o Wi-Fi doméstico represente risco à saúde humana.

Radiação não ionizante

Roteadores utilizam ondas de radiofrequência, um tipo de radiação não ionizante, fraca demais para danificar células ou o DNA.

Limites de segurança rigorosos

Os aparelhos são projetados para operar muito abaixo dos limites de segurança definidos por agências reguladoras e monitorados por órgãos como a OMS.

Exposição cai com a distância

A intensidade do sinal diminui rapidamente à medida que aumenta a distância. A cerca de um metro, a exposição já é uma fração mínima do limite recomendado.

Diferença para o celular

Enquanto o celular é usado colado ao corpo, o roteador costuma ficar a vários metros de distância, o que reduz ainda mais o nível de exposição ao sinal.

Sintomas investigados

Estudos que analisaram queixas de dores de cabeça, insônia ou fadiga atribuídas ao Wi-Fi não conseguiram comprovar relação direta com o sinal sem fio.

Conclusão científica atual

Com base nas evidências disponíveis até o momento, o consenso científico é que o uso de Wi-Fi em casa é considerado seguro e não apresenta riscos conhecidos à saúde.

Muitas pessoas comparam o Wi-Fi ao celular, mas a exposição é diferente. Geralmente, o celular é usado colado ao corpo, enquanto o roteador fica a metros de distância. Essa distância faz toda a diferença, reduzindo a intensidade da exposição a níveis considerados insignificantes.

Estudos que investigaram queixas como dores de cabeça, insônia ou fadiga atribuídas à exposição ao Wi-Fi não conseguiram confirmar uma relação direta. A conclusão da comunidade científica, com base nos dados disponíveis até o momento, é que usar a internet sem fio em casa é seguro e não apresenta riscos conhecidos à saúde humana.

Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.

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