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Tipo de sangue mais perigoso realmente existe? Veja o que dizem os especialistas

A ciência tem revelado dados que chamam a atenção

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Tipo de sangue mais perigoso realmente existe? Veja o que diz os especialistas
Os tipos sanguíneos podem estar associados a diferentes predisposições de saúde sem determinarem o desenvolvimento de doenças

Os tipos sanguíneos vão muito além das transfusões e podem estar ligados a diferentes riscos de saúde. Entender o tipo de sangue mais perigoso não significa prever doenças, mas ajuda a compreender predisposições importantes do organismo.

Tipo de sangue mais perigoso e a importância nas transfusões

O sistema considera oito tipos mais comuns: A+, A-, B+, B-, O+, O-, AB+ e AB-. O tipo O+ é o mais frequente no Brasil, enquanto o AB- é o mais raro entre os comuns.

Nas transfusões, o O- é conhecido como doador universal, pois não possui antígenos A, B ou Rh, enquanto o AB+ é o receptor universal. Uma transfusão incompatível pode causar reações graves e até fatais, por isso a tipagem correta é fundamental em procedimentos de urgência.

O sangue mais raro do mundo e seus riscos extremos

Existe ainda um tipo extremamente raro chamado Rh-null, conhecido como “sangue dourado”. Ele não possui nenhum dos 61 antígenos do sistema Rh, o que torna as células mais frágeis e limita totalmente as possibilidades de transfusão.

No mundo, há cerca de 50 pessoas com esse tipo sanguíneo, sendo apenas quatro no Brasil. Quem possui Rh-null só pode receber sangue do mesmo tipo. Essa raridade o torna, do ponto de vista médico, o mais arriscado em situações de emergência.

Tipo de sangue mais perigoso realmente existe? Veja o que diz os especialistas
Diferenças entre os tipos levantam alertas importantes. – Créditos: depositphotos.com / serezniy

Tipo de sangue mais perigoso e os riscos associados à saúde

Estudos observacionais indicam que alguns tipos sanguíneos apresentam maior predisposição a determinadas doenças. Indivíduos do tipo O, por exemplo, têm maior risco de úlceras e câncer de pele, enquanto pessoas do tipo A apresentam maior risco de câncer gástrico, especialmente associado à infecção por Helicobacter pylori.

Já o tipo AB tem sido relacionado a maior risco de demência e alterações de memória em idades avançadas. Essas associações não significam diagnóstico, mas servem como alerta para cuidados preventivos.

Mitos comuns sobre tipos sanguíneos

  • Dieta baseada no tipo sanguíneo
  • Relação entre tipo de sangue e personalidade
  • Ideia de que o tipo sanguíneo determina todo o risco de doenças
  • Suposição de que um tipo sempre garante proteção absoluta

A relação entre o tipo sanguíneo e o risco de desenvolver certas doenças ainda gera muitas dúvidas, e esse tema é analisado pelo canal Cardio DF — Cardiologia e saúde cardiovascular em Brasília (DF), que reúne 5,91 milhões de inscritos, neste vídeo com 4,7 milhões de visualizações. Ao assistir, você entende o que a ciência realmente diz sobre os diferentes tipos de sangue, quais associações têm respaldo médico e até que ponto o tipo sanguíneo pode influenciar riscos à saúde:

Tipo de sangue mais perigoso e os principais riscos conhecidos

Tipo de sangueRiscos elevadosPossíveis proteções
OÚlceras e câncer de peleMenor risco cardíaco e de AVC
ACâncer de estômago e cortisol elevadoNenhuma proteção específica
ABDemência e problemas de memóriaNenhuma proteção específica
Rh-nullRisco extremo em transfusõesNenhuma

Saber o próprio tipo sanguíneo é simples, pode ser feito por exame ou doação de sangue. O fator mais determinante para a saúde continua sendo o estilo de vida, com alimentação equilibrada, atividade física e acompanhamento médico, independentemente da genética.

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