São Silvestre: 7 curiosidades sobre os 100 anos da corrida mais famosa - Super Rádio Tupi
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São Silvestre: 7 curiosidades sobre os 100 anos da corrida mais famosa

A prova mais tradicional do país chega à 100ª edição com muitas histórias; conheça momentos marcantes, recordes e personagens inesquecíveis do evento

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A mais tradicional corrida de rua do Brasil celebra um marco histórico hoje. A São Silvestre chega à sua 100ª edição reunindo um recorde de 55 mil atletas inscritos e milhares de espectadores nas ruas de São Paulo para percorrer os famosos 15 quilômetros. O evento, que se tornou um símbolo da virada de ano no país, só deixou de ser disputado uma vez, em 2020, por conta da pandemia de Covid-19, tornando a celebração deste centenário ainda mais especial.

Criada pelo jornalista Cásper Líbero, a prova nasceu em 1925 com uma proposta ousada para a época. Ao longo de sua trajetória, a corrida passou por diversas mudanças, desde o percurso até o horário de largada, consolidando-se como um evento de grande relevância internacional. Conheça sete curiosidades que marcaram os 100 anos da São Silvestre.

1. Inspiração francesa e largada à noite

A ideia surgiu após Cásper Líbero assistir a uma corrida noturna em Paris, na qual os corredores carregavam tochas de fogo. A primeira edição da São Silvestre, em 31 de dezembro de 1925, aconteceu exatamente às 23h40, com o vencedor cruzando a linha de chegada já nos primeiros minutos do novo ano.

2. O percurso já mudou muito

Os 15 quilômetros atuais foram oficializados apenas em 1991. Antes disso, a distância da prova variou diversas vezes. O trajeto original tinha cerca de 8,8 quilômetros e, em outras edições, chegou a ter 6,5 km e 7 km. A mudança para o período da manhã ocorreu em 1989.

3. Mulheres só em 1975

A participação feminina na prova só foi oficializada 50 anos após sua criação. Em 1975, as mulheres puderam competir pela primeira vez, e a vitória ficou com a atleta alemã Christa Vahlensieck. Desde então, as mulheres se tornaram protagonistas do evento, e nesta 100ª edição elas representam 47% do total de inscritos, um recorde absoluto de participação feminina. A última brasileira a vencer a prova foi Lucélia Peres, em 2006.

4. O motivo do nome

A escolha da data, 31 de dezembro, deu o nome à corrida. Neste dia, a Igreja Católica celebra o dia de São Silvestre, um papa que liderou a instituição no século IV. A tradição de associar o evento ao santo padroeiro do dia se mantém até hoje.

5. Domínio africano e recordes

A partir da década de 90, atletas africanos, principalmente do Quênia e da Etiópia, passaram a dominar o pódio. Esse domínio se consolidou nos últimos anos: desde 2011 no masculino e 2007 no feminino, apenas corredores do continente africano venceram a prova. O recorde masculino pertence ao queniano Kibiwott Kandie, que completou a prova em 42 minutos e 59 segundos em 2019. No feminino, a marca é de sua conterrânea Joyciline Jepkosgei, com 48 minutos e 45 segundos, em 2018.

6. A temida subida da Brigadeiro

Um dos trechos mais desafiadores e icônicos do percurso é a subida da Avenida Brigadeiro Luís Antônio, nos quilômetros finais. A inclinação exige o máximo dos corredores, amadores e de elite, e muitas vezes define os vencedores da prova.

7. A primeira edição teve menos de 50 inscritos

A edição inaugural contou com apenas 48 corredores inscritos, um número muito distante do recorde de 55 mil participantes desta centésima edição. O primeiro vencedor foi Alfredo Gomes, que completou o trajeto em 23 minutos e 10 segundos.

Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.