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Ciência

Botox pirata: especialista alerta para os riscos do procedimento

Utilização de substâncias proibidas pela Anvisa pode causar danos irreversíveis

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Botox pirata
Botox pirata: especialista alerta para os riscos do procedimento (Foto: Divulgação)
Botox pirata

Botox pirata: especialista alerta para os riscos do procedimento (Foto: Divulgação)

Nos últimos dias, uma profissional que realiza procedimentos estéticos foi presa pela utilização de uma substância proibida durante as sessões de botox. A substância é a Israderm, produto com origem desconhecida, com fabricação e comercialização proibidas em todo o país pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) desde junho de 2021.  Em suma, a grande procura pelo tratamento acontece para retardar as aparências das linhas de expressão dos olhos, testa e boca; seus efeitos duram entre quatro e seis meses, dependendo do organismo.

A Dra. Antonia Moreira, cirurgiã dentista especializada em tratamentos estéticos, alerta para os riscos da aplicação de marcas de toxinas botulínicas ilegais. “Esses produtos piratas, que não possuem certificado da Anvisa, colocam em risco a saúde dos pacientes, pois aumentam a possibilidade infecção ou necrose, podendo causar danos permanetes”, disse a especialista.

Para que isso não ocorra com frequência, a cirurgiã alerta para a importância de pesquisar a vida profissional de quem fornece o serviço. Desconfiar de preços abaixo do mercado também é um sinal de alerta para os consumidores. “Procure sempre por profissionais habilitados para a realização para tais procedimentos. Uma visita prévia ao consultório também é válida para conhecer o ambiente e tirar dúvidas. Outra alternativa é procurar por pessoas que já realizaram algum tratamento com o profissional para certificar-se do resultado e da segurança. A indicação é sempre importante. E, não menos importante: desconfie de promoções extraordinárias”, comentou Antonia.

Além de todas essas pesquisas sobre os atuantes da área, a Anvisa disponibiliza em seu site a observação da certificação dos produtos. Com isso, é possível ter a certeza de que os elementos utilizados estão registrados e autorizados para comercialização no Brasil. “Essa transparência no site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária busca fornecer o máximo de informações possíveis para aumentar a segurança de quem procura pelo tratamento. Infelizmente, ainda é algo que poucas pessoas sabem ou até mesmo se interessam, mas pode fazer toda diferença e te salvar de cair nas mãos de um mau profissional”, alertou Ant

Dra. Antonia Moreira

Dra. Antonia Moreira, cirurgiã dentista (Foto: Divulgação)

 

 

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