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Automobilismo

7 hábitos comuns ao dirigir que estão acabando com seu carro

Hábitos ao volante que prejudicam o carro em silêncio

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7 hábitos comuns ao dirigir que estão acabando com seu carro
Costumes ao volante passam despercebidos no dia a dia - Créditos: (depositphotos.com / ArturVerkhovetskiy)

Certos costumes ao volante passam despercebidos no dia a dia, mas têm efeito direto na durabilidade do automóvel, nos gastos com manutenção e até na segurança. Muitos surgem por comodidade ou por hábito aprendido com outras pessoas, porém afetam peças importantes do motor, do câmbio, dos freios e do sistema de alimentação de combustível.

Quais hábitos ao dirigir mais estragam o carro?

Entre os maus hábitos ao dirigir, alguns se destacam pelo impacto direto em peças caras e delicadas. Sete comportamentos aparecem com frequência em oficinas e relatos de mecânicos: apoiar a mão no câmbio, rodar sempre com o tanque na reserva, frear em excesso, ignorar ruídos diferentes, não usar o freio de estacionamento, acelerar muito com o motor frio e descer ladeira com o pé constantemente no freio.

Esses maus hábitos muitas vezes parecem inofensivos, mas geram esforço extra em componentes projetados para trabalhar com determinada carga. Quando esse limite é ultrapassado de forma repetitiva, surgem folgas, superaquecimento, ruídos e, em casos mais graves, quebras que exigem substituição de peças inteiras e até imobilização do veículo.

7 hábitos comuns ao dirigir que estão acabando com seu carro
Costumes ao volante passam despercebidos no dia a dia – Créditos: (depositphotos.com / IgorVetushko)

Como os maus hábitos ao dirigir prejudicam o carro

O hábito de manter a mão apoiada na alavanca de câmbio, comum em carros manuais e automáticos, transfere pressão contínua para o conjunto de seleção de marchas. Em transmissões manuais, esse peso constante pode acelerar o desgaste de sincronizadores e engrenagens; em automáticas, afeta componentes internos do seletor.

Andar constantemente com o carro na reserva é outro comportamento que aumenta o risco de problemas. Quando o tanque opera quase vazio com frequência, a bomba de combustível trabalha aquecida, com menos fluido para refrigerar e lubrificar o conjunto, além de puxar com mais facilidade impurezas depositadas no fundo do tanque, sobrecarregando filtros e podendo atingir o sistema de injeção.

Como o uso inadequado dos freios e a falta de atenção afetam o veículo

A frenagem em excesso está entre os maus hábitos ao dirigir que mais geram gastos. Rodar com o pé apoiado no pedal de freio ou frear a todo momento, sem necessidade, aumenta o atrito entre pastilhas e discos, elevando a temperatura do sistema e favorecendo empenos, desgaste irregular e perda de eficiência de frenagem.

Ignorar barulhos novos também é um ponto crítico para a saúde do veículo. Rangidos em lombadas, estalos ao esterçar ou chiados ao frear podem indicar folgas na suspensão, problemas nos freios ou desgaste de componentes do motor; deixar esses sinais passarem por muito tempo permite que uma falha simples se transforme em pane grave.

O que fazer em vez dos maus hábitos ao dirigir

Além desses comportamentos, há práticas no estacionamento e na partida do veículo que também merecem atenção. Estacionar em aclive ou declive apenas com o câmbio em “P” ou com marcha engatada transfere o peso do veículo para componentes internos da transmissão, o que, ao longo do tempo, pode causar danos e dificuldade para desengatar a marcha ou a posição “P”.

O procedimento mais indicado para estacionar com segurança e preservar o sistema de transmissão é o seguinte:

  • Parar o carro com o pedal de freio pressionado.
  • Acionar o freio de estacionamento (freio de mão ou freio eletrônico).
  • Selecionar a posição “P” ou engatar uma marcha adequada.
  • Soltar o pedal de freio apenas depois disso.

Como aquecer o motor e usar o freio-motor corretamente

Acelerar demais com o motor frio está entre os maus hábitos que encurtam a vida útil do carro. Antes de o motor atingir a temperatura ideal de funcionamento, o óleo ainda está em processo de circulação completa pelos dutos e componentes internos, e subir muito o giro nessa fase aumenta o atrito e o desgaste em anéis, pistões e outros elementos móveis.

Ao descer ladeiras apenas com o pé no freio, o sistema trabalha por longos períodos em alta temperatura, o que acelera o desgaste de pastilhas e discos e pode provocar perda momentânea de eficiência de frenagem. Para evitar isso, recomenda-se reduzir a marcha, usar o freio-motor para auxiliar na contenção de velocidade, aplicar o freio de forma intermitente e respeitar a velocidade adequada às condições da via.

Como preservar o carro com pequenas mudanças de comportamento

Ao trocar maus hábitos ao dirigir por práticas mais cuidadosas, o motorista reduz o desgaste de peças caras e diminui idas emergenciais à oficina. Ajustes simples de condução, aliados a revisões periódicas recomendadas pelo fabricante, tornam o carro mais preservado ao longo dos anos.

Com uma direção mais antecipativa, uso correto de câmbio e freios e atenção a ruídos e alertas de painel, o veículo mantém funcionamento mais estável e custos de manutenção sob controle, além de oferecer maior segurança para todos os ocupantes em trajetos urbanos e rodoviários.

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