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Bolsonaro diz que não existe a palavra Polícia Federal’ no vídeo sobre reunião ministerial

Perguntado sobre se comentou algo sobre os filhos, Bolsonaro disse que a sua preocupação é com a "segurança" deles

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(Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

(Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

“O presidente Jair Bolsonaro afirmou para jornalista, nesta terça-feira, que não disse as palavras “Polícia Federal”, superintendente” e “investigação” durante a reunião ministerial do dia 22 de abril. Jair Bolsonaro ressaltou, contudo, que a interpretação sobre o que foi dito “vai da cabeça de cada um”.

A gravação foi exibida no âmbito do inquérito que investiga uma suposta interferência dele na PF, aberto a partir de declarações do ex-ministro Sergio Moro. Segundo informações, o presidente defendeu na reunião troca no comando da Polícia Federal do Rio para evitar que familiares e amigos seus fossem “prejudicados” por investigações em curso.

“Não existem no vídeo a palavra “Polícia Federal” nem “Superintendência”. Não existem as palavras “Superintendente” nem “Polícia Federal”. Essa interpretação vai da cabeça de cada um. Não tem a palavra “investigação”, disse Bolsonaro, na rampa do Palácio do Planalto. Perguntado sobre se comentou algo sobre os filhos, Bolsonaro disse que a sua preocupação é com a “segurança” deles, após a facada que sofreu durante a campanha eleitoral:

“A preocupação minha sempre foi, depois com a facada, de forma bastante direcionada para a segurança minha e da minha família”. Em Juiz de Fora, o Adélio cercou o meu filho no vídeo. No meu entender, talvez quisesse assassinar ele ali. A segurança da minha família é uma coisa. Não estou e nunca estive preocupado com a Polícia Federal. A Polícia Federal nunca investigou ninguém da minha família”, disse o presidente.

O presidente afirmou ainda que não vê problemas com a divulgação do vídeo, exceto os trechos que tratam de política externa.  Jair Bolsonaro demonstrou disposição de ser ouvido no inquérito. Ele disse que “tanto faz” depor pessoalmente ou por escrito, mas lembrou de que no passado o ex-presidente Michel o fez por escrito. “Quem marca deve ser a Polícia Federal ou o ministro Celso de Mello. Para mim tanto faz”, finalizou.

 

 

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