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Brasil bate recordes na geração de energia elétrica própria graças à energia solar

Influenciado pela energia fotovoltaica, Brasil passa a marca de 18 gigawatts (GW) e deve chegar a 25 até o fim do ano

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Brasil bate recordes na geração de energia elétrica própria graças à energia solar (Foto: Divulgação)
Brasil bate recordes na geração de energia elétrica própria graças à energia solar (Foto: Divulgação)

Após um mês de janeiro que trouxe recordes em relação à GD de energia solar, fevereiro revelou que o Brasil alcançou uma nova marca na capacidade de geração própria de energia elétrica. E, de acordo com a Associação Brasileira de Geração Distribuída, o resultado é puxado pela energia solar, com 98,5% do total em GD.

Com o crescimento de 1 GW, passando de 17 GW para 18 GW nos dois primeiros meses de 2023, Lincon Beraldo, especialista em energia solar e CEO da Solar Rocket, que é uma iniciativa de aceleração comercial desta tecnologia no país, acredita que a energia fotovoltaica vem sendo o grande diferencial do mercado nacional.

“Eu atribuo muito disso a facilidade que é, hoje, ter o seu próprio sistema de geração solar. Os benefícios desse meio já tem chamado a atenção das pessoas e isso gerou todo um crescimento no setor”, conta ele.

No início de 2022, a energia solar passou a hidrelétrica de Itaipú pela primeira vez em relação à potência operacional. Dentre todas as fontes, como o biogás, energia eólica, biomassa e hidráulica, a fotovoltaica é a que mais cresce e mostra uma linha de evolução que já dura dois anos.

“Ouso dizer que esse número se tornará ainda maior conforme o tempo porque cada vez mais pessoas têm adquirido sistemas de geração própria. Então quanto mais público mais oportunidade e mais atenção de quem rege o mercado. É ganha-ganha para todos”, explica.

Ainda segundo Lincon Beraldo, esse tipo de energia traz vantagens por não ter uma poluição tão grande, possibilitando a geração própria e com uma economia que aumenta a qualidade de vida consideravelmente. Em levantamento recente da Redirection International, o mercado nacional apresentou um crescimento de 92% em 2022, em comparação com 2021.

“É inacreditável como a evolução desse cenário é extremamente positiva para o consumidor que tem uma drástica redução no preço da energia e uma melhora na qualidade de vida e no impacto ao meio ambiente. Não é à toa que esses investimentos estão chegando, pois é claramente promissor”, detalha Lincon.

Em balanço da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), a energia solar já trouxe ao Brasil mais de R$ 74,6 bilhões em novos investimentos, R$ 20,9 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 420 mil empregos acumulados desde 2012. Atualmente, existem mais de 1,7 milhão de usinas de microgeração e minigeração, além das mais de 2 milhões de unidades consumidoras no país

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