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Brasil conquista três ouros na estreia do halterofilismo no Parapan de Jovens 

A paulista Rafaela Cardoso e os mineiros Lara Lima e Marco Túlio Cruz subiram ao lugar mais alto do pódio na capital colombiana, nesta sexta-feira, 9; dia ainda teve mais quatro pratas para o país

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A Seleção Brasileira de halterofilismo estreou com três medalhas de ouro e duas de prata nos Jogos Parapan-Americanos de Jovens de Bogotá 2023, nesta sexta-feira, 9, no Palácio dos Esportes. Além destes pódios, as equipes masculinas de basquete em cadeira de rodas e de futebol PC (paralisados cerebrais) ficaram a prata, totalizando sete conquistas neste sétimo dia de disputas na capital colombiana.

A quinta edição do Parapan de Jovens teve início no último sábado, 3, e reúne 20 países na capital colombiana até segunda-feira, 12. A delegação brasileira é composta por 96 atletas de 19 estados e o DF em 10 modalidades. Esta é a quarta participação do Brasil no evento – a exceção foi em Barquisimeto, Venezuela, em 2005. A soma de todas as medalhas brasileiras, desde a primeira edição com presença de competidores do país, já chega agora a 513 conquistas.

Com as medalhas desta sexta-feira, o Brasil, que não tem representantes no atletismo e na natação, lidera o quadro de medalhas em Bogotá, considerando apenas as 10 modalidades em que está presente (18 ouros, oito pratas e cinco bronzes), seguido por Colômbia, com 18 pódios (cinco ouros, seis pratas e sete bronzes) e Argentina, que obteve 19 conquistas, mas uma medalha dourada a menos do que os colombianos (quatro ouros, nove pratas e seis bronzes). No ranking geral, a delegação brasileira aparece na quarta colocação, atrás de Colômbia (40ouros), Argentina (26 ouros) e México (21 ouros).

A halterofilista mineira Lara Lima, 20, subiu ao lugar mais alto do pódio ao levantar 95 kg pela categoria até 41 kg, enquanto a paulista Rafaela Cardoso foi campeã na categoria até 55kg ao suportar 53 kg. O mineiro Marco Túlio de Cruz ficou com o ouro na categoria até 54 kg, após atingir a marca de 149 kg no supino.

“É sempre uma emoção muito grande a cada competição. Esse foi o meu primeiro e último Parapan de Jovens. Fiquei muito feliz com o resultado, ainda mais porque estou me recuperando de uma lesão”, disse Lara, que, além de já ter disputado os Jogos Parapan-Americanos adultos, em Lima, no ano de 2019, também participou dos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. “Tem sido um momento único e que sempre será lembrado por mim. Estou conhecendo um lugar diferente e vou levar cada aprendizado nesta nova experiência para a minha vida”, completou Rafaela. As pratas do halterofilismo foram obtidas pelo potiguar Paulo Roberto, da categoria até 49 kg, que suportou 91 kg, e pela paranaense Tayna de Alcântara, da categoria até 45 kg, que levantou 55 kg.

Nos esportes coletivos, a primeira prata brasileira do dia foi obtida pela Seleção Brasileira de futebol PC (paralisados cerebrais), que perdeu a final, diante da Argentina, por 3 a 1, no Campincito. O gol do Brasil foi marcado por Cesinha. Já a Seleção Brasileira masculina de basquete em cadeira de rodas ficou em segundo lugar na competição ao ser superada pela Argentina, por 59 a 45, na decisão, no Parque Cayetano Cañizares.

Ainda nesta sexta-feira, o time de futebol de cegos empatou por 1 a 1, diante da Colômbia, com gol do paulista Anael, no Complexo Compensar, e avançou à decisão contra a Argentina, no domingo, 11, às 13h (de Brasília).  As Seleções masculina e feminina de vôlei sentado venceram seus compromissos no Coliseu El Salitre, por 3 sets a 0, contra Colômbia e Argentina, respectivamente. Na bocha, três dos oito convocados avançaram para as finais de suas respectivas classes. As decisões individuais serão realizadas neste sábado, 10, no Centro de Alto Rendimento.

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