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‘Cenas que nos deixam indignados’, afirma governador do RS sobre negro morto em supermercado

João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, foi espancado até a morte por um segurança e um policial militar temporário

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João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, foi espancado até a morte por um segurança e um policial militar temporário (Foto: Reprodução)

João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, foi espancado até a morte por um segurança e um policial militar temporário
(Foto: Reprodução)

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), se pronunciou por meio das redes sociais, na manhã desta sexta-feira (20), sobre a morte de João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos. Um homem negro que foi agredido até a morte, por um segurança e um policial militar temporário, no estacionamento do Carrefour, em Porto Alegre, na noite dessa quinta (19), véspera do Dia Nacional da Consciência Negra.

Em uma postagem no Twitter, Eduardo Leite condenou a atitude dos seguranças e afirmou que o caso será investigado. “Infelizmente, nesta data em que deveríamos celebrar políticas públicas e avanços na luta por igualdade racial, deparamos com cenas que nos deixam indignados pelo excesso de violência que levou à morte de um cidadão negro”, declarou.

“Todas as circunstâncias em que este crime ocorreu estão sendo apuradas, e os envolvidos foram detidos. Aos familiares e amigos da vítima, o João Freitas, toda nossa solidariedade e a certeza de que a investigação será rigorosa para que haja consequência deste ato lamentável”, completou o gestor gaúcho.

Além de Eduardo Leite, o vice-governador e secretário estadual de Segurança Pública, Ranolfo Vieira Júnior (PTB), também criticou o ato, cuja as imagens classificou como “horripilantes”. “Vamos apurar esse fato a sua exaustão, não podemos admitir ações dessa natureza. As imagens são horripilantes, a Segurança Pública de nosso estado fará tudo para o seu total esclarecimento”, escreveu Ranolfo no Twitter.

Os dois agressores foram indiciados por homicídio qualificado e estão presos. O crime está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Porto Alegre.

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