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Brasil

Com déficit de U$ 1,7 bilhão, balança comercial de janeiro é a pior desde 2015

De acordo com Ministério da Economia, resultado é consequência também pela baixa demanda de commodities para a China

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Foto: Agência Brasil

Através do Tupi Conexão Redação, no Programa Isabele Benito, informamos, na última semana, que o Brasil poderia sofrer as primeiras consequências do coronavírus na Economia. E elas já começaram a aparecer.

A balança comercial de janeiro registrou o pior resultado para o mês desde 2015, com déficit de U$ 1,7 bilhão. Segundo o próprio Ministério da Economia, isso aconteceu principalmente pelos resultados das plataformas de petróleo e petróleo bruto e exportações de commodities pela baixa demanda da China.

(Commodities são produtos produzidos em escala e que podem ser estocados sem perda de qualidade como o milho, a soja, o café, o petróleo, o ouro, etc.)

A balança comercial é a união das contas de importação e exportação de determinado país. É também um indicador econômico importante e diz muito sobre a situação da região analisada. Para obter o saldo, é preciso subtrair o volume de importações do total de exportações de ativos. Se o resultado for positivo, a situação é conhecida como superávit. Caso seja negativo, é chamado de déficit, como aconteceu em janeiro.

Em razão das circunstâncias que a China se encontra por conta do coronavírus, o Brasil viu o volume de suas exportações para o país asiático diminuir. Foi o caso de commodities como o milho e a soja, que registraram juntos queda de U$ 525 milhões. Este efeito “dominó” fizeram com que as projeções de exportações brasileiras caíssem mais de 3,5% neste ano.

De acordo com o governo, os principais compradores de produtos brasileiros em janeiro foram:

China, Hong Kong e Macau: US$ 3,672 bilhões;
Estados Unidos: US$ 1,617 bilhão;
Argentina: US$ 680 milhões;
Países Baixos: US$ 532 milhões;
Cingapura: US$ 388 milhões.

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