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Brasil

Conta de luz continuará com bandeira mais cara em agosto

Sistema de bandeiras tarifárias sinaliza custo real da energia gerada

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Imagem de torres geradoras de energia
De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico, a energia eólica hoje representa 10,7% da matriz elétrica brasileira. - Foto: Ari Versiani/PAC
Imagem de torres geradoras de energia

 (Foto: Ari Versiani/PAC)

Agência Nacional de Energia Elétrica, (Aneel), informou que a conta de luz continuará com a taxa extra mais elevada em agosto. Com esta decisão, a bandeira tarifária vermelha patamar 2 seguirá em vigor. Nesse indicador, o valor de cada 100 quilowatts/hora consumidos é de R$ 9, 49.

No mês de junho, o preço era 52% menor, a R$ 6, 24. Segundo a agência, a tarifa foi reajustada devido a pior crise hídrica dos últimos 91 anos.

Em julho, as principais bacias hidrográficas do Sistema Interligado Nacional (SIN) continuaram entre as mais críticas do histórico. Para agosto, são esperados níveis consideravelmente baixos para a época do ano. Essa conjuntura, segundo a agência, sinaliza um cenário com reduzida capacidade de produção hidrelétrica e a importância de acionar todos os recursos primordiais. Com isso, o preço da energia no mercado acabará saindo mais cara.

Criado pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o bom uso da energia elétrica. O funcionamento das bandeiras funciona dessa forma: as cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração.

A agência alerta sobre a importância dos consumidores serem conscientes quanto ao desperdício de energia.

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