Cresce o número de mulheres empreendedoras e com investimentos na bolsa de valores

As mulheres vêm ocupando cada vez mais espaços em posições importantes em nossa sociedade. E, dentre tantos cargos, muitas estão envolvidas em lugares que outrora não tinham acesso, como posições em cargos públicos e em gestão de grandes marcas. Neste último quesito, muitas empreendedoras vêm encontrando novas oportunidades – principalmente com adequações à pandemia, no e-commerce e abertura de lojas online. Segundo pesquisa recente da PayPal Brasil em parceria com a BigData Corp, o ritmo de crescimento desta modalidade de negócio vem crescendo quase que 24% ao ano. E dentro do universo feminino, um levantamento da Global Entrepreneurship Monitor, informa que há mais de 30 milhões de empresárias no nosso país.

Para o especialista, Rodrigo Vaisemberg, a principal dica para essas mulheres que estão iniciando um negócio é que consigam analisar corretamente o perfil traçado como público-alvo e, ao mesmo tempo, busquem organizar os lucros que são gerados. “Existe um estudo chamado PIF. P de Presente, I de Imprevistos e F de futuro. Para o presente, usamos 70% do que ganhamos. Para o futuro, usamos entre 20% a 25% do que entra. Além disso, é fundamental guardar entre 5% a 10% para imprevistos que podem acontecer. Essa é a principal dica para quem quer começar a melhorar os seus investimentos atuais. Além de analisar o perfil do seu público e buscar se adequar ao comportamento dele”, disse ele.

Além da abertura de empresas, as mulheres estão ampliando o leque de opções quando o assunto é investimento. De acordo com a B3, a participação feminina nos últimos 7 anos aumentou de 3% a 4% entre os investidores brasileiros da bolsa, chegando a quase 30% de atuação em 2021.

Mesmo com o número sendo pequeno em relação aos homens, o consultor financeiro Rodrigo Vaisemberg acredita que as mulheres vêm conseguindo buscar no mercado de investimentos novas oportunidades de alcançar uma renda extra em diversos nichos. Segundo o especialista, o agronegócio vem sendo um mercado mais assertivo por conta de estar aquecido, ser imediato e trazer ganhos mensais sólidos.

“A investidora aporta o dinheiro e tem uma rentabilidade mensal garantida e segura. E nisso recebem por meio de dividendos, que são as sonhadas rendas passivas. Eu gosto deste estilo de perfil de investidora, pois ela procura uma renda extra por conta dos juros que são trabalhados em cima do seu dinheiro. É um ótimo investimento para quem busca algo de curto prazo, já que estamos falando de uma modalidade que aquece a economia do Brasil”, finalizou.