O diretor-geral da Polícia Federal Márcio Nunes de Oliveira enviou ofício ao Supremo Tribunal Federal afirmando que as recentes trocas em diretorias sensíveis da corporação e em superintendências regionais têm ‘caráter intrinsecamente administrativo e gerencial, sem interferir nas atividades de Polícia Judiciária da União’. Márcio Nunes alega que as substituições ‘são legítimas e desejadas’, em razão de as funções ‘possuírem caráter de planejamento, coordenação e avaliação da execução das atividades’. As informações foram prestadas ao Supremo em resposta a um despacho dado no início do mês pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito que apura suposta tentativa de interferência política do presidente Bolsonaro na PF. O ministro havia determinado que o chefe da corporação se manifestasse sobre as trocas promovidas em diretorias estratégicas desde que ele assumiu o cargo em fevereiro.
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