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Empresa que aumentar preços antes da Black Friday vai ser denunciada

Advogada especialista informa principais cuidados ao comprar nesta época

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Empresa que aumentar preços antes da Black Friday vai ser denunciada
Empresa que aumentar preços antes da Black Friday vai ser denunciada

O mês de novembro é marcado por conta da Black Friday. Por isso, a Secretaria Estadual de Defesa do Consumidor (Sedcon) alerta as empresas que estão aumentando o preço de seus produtos de olho no dia da promoção. Há dois meses, a Sedcon está mapeando os preços dos principais produtos nas lojas mais conhecidas, físicas e online. As lojas e os produtos que estiverem valendo dessas práticas serão expostas no Instagram da Sedcon. 

Segundo a advogada especialista em direito do consumidor Cátia Vita, os consumidores também podem monitorar os preços com antecedência. “É importante que comece desde já a fazer logo sua pesquisa e não comprar por impulso. Faça uma lista do que realmente interessa comprar para não ficar muito endividado. Não adianta comprar produtos por valores mais acessíveis, mas depois ter que pagar juros no cartão de crédito. Uma hora a conta chega”, alerta.

Cátia Vita, advogada especialista em direito do consumidor (Foto: Divulgação)

Cátia aconselha sempre desconfiar dos preços muito baixos, que não existem em época nenhuma do ano e que nenhuma empresa vai praticar, pois é um preço que dá prejuízo à empresa. “Tenha cuidado também ao comprar pela internet para não fornecer dados para empresas que, em muitos casos, nem existem. Se for comprar em um site que você não conhece, faça uma compra pequena para testar se o produto vai chegar e se vai chegar no prazo”, conscientiza.

Em casos de lojas físicas, Cátia diz para verificar se há possibilidade de troca do produto, pois a loja não é obrigada a trocar, só se ela oferecer esta opção. “Muitas lojas vão exigir nota fiscal para troca, ou vão estipular um prazo para fazer isso, então guarde a nota e verifique o mais rápido possível se o produto está em bom estado. Caso a compra tenha sido virtual, o cliente tem até sete dias a partir do momento em que o produto chega em casa para se arrepender de ter comprado”. Para as empresas que querem vender pelas redes sociais, Cátia pede cuidado, pois às vezes, as empresas ainda não estão preparadas para oferecer uma oferta muito grande. “Com isso, podem sofrer processos judiciais e até perder seus bens. Além disso, empresas que gostam de enganar clientes podem sofrer ações judiciais e serem multadas pelos órgãos competentes”, finaliza.

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