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Empresas investem em diferentes mídias para otimizar resultados com publicidade

Especialistas em marketing comentam a supremacia televisiva e como as demais mídias podem ser complementares

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A televisão segue como a queridinha do brasileiro. É o que mostra o estudo do instituto de pesquisa Kantar Ibope Media. Isso porque, apesar dos smartphones estarem sempre nas mãos das pessoas, a preferência para assistir vídeos ainda é na tela grande. De acordo com a pesquisa Inside Video 2022, realizada entre 1º de janeiro e 31 de março, a TV tem a preferência de 92% do consumo residencial de vídeos. Os celulares possuem 6%, computadores 1,3% e o tablet 0,2%.

“É preciso entender o veículo para o qual será produzido o material, visto que cada um é diferente e precisa ser trabalhado com as suas particularidades. Com o uso cada vez mais crescente dos smartphones, é percebido que grande parte do público passou a buscar mais informações. O que antes estava somente na televisão, passou a se encontrar também na palma da mão dos usuários. Então ambas as mídias podem trabalhar juntas, uma complementando a outra, reforçando a mensagem da marca e agregando mais conteúdo para o público” afirma Silvio Sauerbier, CEO da Alpes Mídia.

Silvio Sauerbier, CEO da Alpes Mídia (Foto: Divulgação)

O modelo de conteúdo publicitário para a televisão e telas de smartphones são bem diferentes e suas especificidades causam uma complementaridade entre eles. As redes sociais têm aumentado o tempo de seus vídeos, a exemplo dos Reels, que hoje possuem a maior taxa de entrega do Instagram. Já na TV, os formatos de 15 e 30 segundos ainda são os mais recorrentes e, apesar de possuir um alto investimento financeiro, ela ainda é fundamental para construir autoridade de marca.

“Nesse momento temos o ‘pulo do gato’, enquanto a rápida exposição na televisão atrai o público, as redes sociais permitem aprofundar o conteúdo e estimular experiências mais interativas. Para construir uma boa estratégia de comunicação e marketing é fundamental entender que os dois meios se complementam e precisam ser idealizados e trabalhados juntos, em consonância.” complementa Júlia Alves, CEO da agência NODO.

Júlia Alves, CEO da agência NODO (Foto: Divulgação)

A pesquisa mostra também que o número de TVs conectadas à internet nas casas dos brasileiros pulou de 27%, em 2017, para 57%, em 2021. O cenário é observado de perto pelas agências de publicidade, principalmente as que produzem conteúdos audiovisuais. Em 2021, ainda segundo a pesquisa, 63% de todo o investimento publicitário foi feito em formato de vídeo. Estes números provocam um constante questionamento nas mentes pensantes desse mercado, que seria justamente como produzir um conteúdo capaz de prender a atenção do telespectador e evitar que ele pule a propaganda, seja no post patrocinado do Instagram, nos comerciais nos vídeos do Youtube ou nos anúncios entre músicas do Spotify. 

O especialista Silvio Sauerbier aponta que é importante que o conteúdo seja criativo, atrativo e fácil de se identificar para manter o interesse do público.

Outro fator interessante a ressaltar, é o crescimento da área de criação de conteúdo no âmbito da comunicação, que é a especialização que possui cada vez mais demandas, capacitações e busca por profissionais. Isso se deve porque o fator decisivo para o anúncio não passar despercebido pelo telespectador é justamente o conteúdo e a relevância da informação que está sendo passada naquele breve instante. 

Júlia Alves finaliza afirmando que é importante manter uma narrativa interessante, que se conecte com o telespectador e prenda sua atenção, sendo um grande aliado, principalmente com os recursos visuais.

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