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Jovem Aprendiz é porta para o primeiro emprego, explica especialista

Programa de aprendizagem é fruto de uma lei que vigora há mais de vinte anos

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Jovem Aprendiz é porta para o primeiro emprego, explica especialista

Um dos maiores desafios dos jovens é conseguir uma vaga no mercado de trabalho. O Jovem aprendiz, ou também conhecido como ”Aprendiz Legal”, é a porta de entrada para a inserção no mercado e desenvolvimento de competências profissionais. Os programas de aprendizagem são uma mistura de educação com o exercício da profissão. Além de aprender, o jovem tem direito à remuneração, férias e outros benefícios. 

O programa de aprendizagem é fruto de uma lei que vigora há mais de vinte anos. É uma iniciativa federal que visa estimular empresas privadas e públicas a contratar pessoas de 14 a 24 anos, bem como pessoas com necessidades especiais sem limite de idade. Segundo a diretora adjunta de aprendizagem do Instituto Brasileiro Pró-educação, Trabalho e Desenvolvimento (ISBET), Elisabeth Pelay, além de oferecer aos jovens uma oportunidade de aprendizagem profissional, na maioria dos casos, ele se torna uma porta de entrada para o mercado de trabalho formal. “É uma política pública que incentiva e estimula a contratação desses aprendizes e busca qualificar a mão de obra para o setor produtivo”, afirma.

Elisabeth Pelay, diretora adjunta de aprendizagem do Instituto Brasileiro Pró-educação, Trabalho e Desenvolvimento (ISBET) (Foto: Divulgação)

Ainda segundo Elisabeth, o jovem aprendiz entra na empresa com os direitos de qualquer contratado: salário, vale transporte, décimo terceiro, fundo de garantia, carteira assinada, entre outros, e isso é importantíssimo para o jovem e para a empresa. “É uma política pública ampla. Para conseguir uma vaga, deve ter entre 14 e 24 anos, estar cursando o ensino fundamental ou o ensino médio, ou já ter concluído o ensino médio, procurar uma das unidades qualificadoras cadastradas no Ministério do Trabalho e se cadastrar para concorrer a várias vagas disponíveis”, indica. Elisabeth revela que durante a pandemia houve uma queda brusca no índice de contratação de jovens aprendizes. Em 2021, o número ficou um pouco abaixo da média de antes. Porém, em 2022, o número está em tendência de subida e todas as áreas estão contratando. Não há apenas um setor aquecido.

No programa Jovem Aprendiz, há um acompanhamento integral do adolescente, que é realizado na empresa e na entidade qualificadora. Segundo Elisabeth, há também o incentivo do protagonismo deste jovem, a visão dele jovem como um membro ativo da sociedade, o sentimento de pertencimento do jovem, e assim eles se tornam cidadãos protagonistas da sua própria história. “Este programa também combate o trabalho infantil e é só benefícios. É preciso transformar a sociedade em uma estrutura igualitária na educação e na capacidade dos cidadãos de contribuir para um país melhor”, analisa.

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