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Brasil

Justiça mantém presos policiais que mataram Genivaldo por asfixia em abordagem

Caso aconteceu em maio de 2022 em Sergipe, quando agentes mantiveram vítima presa na parte traseira do carro com gás lacrimogênio

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Polícia Federal vai investigar morte de homem no interior do Sergipe
(Agentes da PRF são acusados de submeter vítima à Câmara de Gás, dentro de viatura/Reprodução redes sociais)

A 5ª Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF) negou pedido da defesa dos três policiais rodoviários federais acusados de terem matado, por asfixia, Genivaldo de Jesus Santos em maio do ano passado, durante uma abordagem policial no município de Umbaúba, em Sergipe, e os manteve presos.

O tribunal manteve a decisão de julgar os agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em júri popular.

No entanto, os desembargadores negaram pedido do Ministério Público Federal (MPF) para que os policiais fossem julgados também pela prática do crime de abuso de autoridade.

Sendo assim, os policiais Paulo Rodolpho Lima Nascimento, Kléber Nascimento Freitas e William de Barros Noia serão julgados pelos crimes de tortura e homicídio triplamente qualificado.

Genivaldo foi morto em uma abordagem dos três agentes em maio do ano passado na cidade de Umbaúba, localizada no sul do estado do Sergipe quando foi colocado na parte traseira da viatura policial, onde os agentes lançaram gás lacrimogênio e o deixaram preso, com os vidros fechados. Genivaldo chegou a se debater com as pernas para fora da viatura, mas os policiais o mantiveram preso dentro do veículo forçando a porta. A causa da morte foi asfixia e insuficiência respiratória.

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