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Brasil

Justiça solta 40 dos 41 presos por participação em rinha de cães em São Paulo

Peruano preso na ação foi o único a ter prisão transformada em preventiva porque o juiz entendeu que, em liberdade, ele poderia atrapalhar as investigações

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(foto: Polícia Civil do Paraná/Divulgação)

Após audiência de custódia, o Tribunal de Justiça de São Paulo soltou, nessa segunda-feira (16), 40 dos 41 presos em flagrante por participar de “rinha” entre cães em Mairiporã, São Paulo. Os acusados foram alvos de operação da Polícia Civil do Paraná no último final de semana.

O peruano preso na ação foi o único a ter prisão transformada em preventiva porque o juiz André Luiz da Silva da Cunha entendeu que ele é um dos organizadores do evento e que, em liberdade, poderia atrapalhar as investigações, especialmente em relação às diligências necessárias à identificação dos demais organizadores.

Já os demais presos tiveram liberdade em troca de medidas cautelares. Os outros estrangeiros presos na ação estão proibidos de deixar o país e só serão soltos após pagamento de fiança. Todos eles irão responder por associação criminosa e maus-tratos contra animais, com agravante de morte, e por jogos de azar.

O Caso

(foto: Polícia Civil/Divulgação)

A Polícia Civil do Paraná resgatou, em São Paulo, no município de Mairiporã, 19 cães que participavam de uma “rinha”. Os animais, da raça pitbull, eram incentivados a lutar entre si e foram encontrados com diversos ferimentos. Entre os envolvidos na luta entre cães estão veterinários, médicos, um policial militar e cinco estrangeiros.

Quarenta e uma pessoas foram detidas, na noite de sábado (14), e levadas para a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, em São Paulo. As investigações começaram em Curitiba e São José dos Pinhais com um treinador de pitbulls. A “rinha” era combinada em um grupo no aplicativo de WhatsApp.

De acordo com os agentes, um dos cachorros não sobreviveu em uma das lutas e foi servido como churrasco para os participantes. Um dos cachorros resgatado chegou a urinar sangue, de acordo com o delegado o delegado Matheus Laiola, da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente no Paraná.

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