Brasil

Maia diz que Câmara não vai prorrogar o estado de calamidade pública em hipótese nenhuma

(Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou neste sábado (17) que a Câmara não irá aprovar uma eventual proposta de prorrogação do estado de calamidade pública, declarado por causa da pandemia do novo coronavírus. O decreto autorizou o governo federal a não cumprir a meta fiscal prevista para este ano e a elevar gastos públicos para financiar as ações de enfrentamento à crise.

Decretado pelo governo federal em função da pandemia da covid-19 e aprovado pela Câmara e pelo Senado em março deste ano, o reconhecimento do estado de calamidade pública no país está previsto para vigorar até 31 de dezembro. Um dos principais aspectos do decreto é autorizar o governo federal a gastar além do chamado “teto de gastos”, regra fiscal que está em vigor desde 2017.

O orçamento de 2020 previa uma meta de déficit primário de R$ 124,1 bilhões (ou 1,7% do Produto Interno Bruto – PIB, a soma de todas as riquezas produzidas no país), mas com a aprovação do decreto de calamidade pública por causa da pandemia, o governo foi autorizado a gastar além desse limite, ampliando os gastos públicos, principalmente com medidas de enfrentamento às consequências socioeconômicas da pandemia. No fim de setembro, o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, admitiu, durante audiência pública na Comissão Especial do Congresso Nacional, que as contas públicas do governo federal devem fechar o ano com um déficit de R$ 871 bilhões (12,1% do PIB).

Apesar disso, alguns setores começaram a sugerir a hipótese de propor a extensão da vigência do decreto de calamidade pública até 2021. A medida, que precisaria da aprovação do Congresso Nacional, permitiria ao governo federal, entre outras coisas, prorrogar o pagamento do auxílio emergencial às famílias financeiramente prejudicadas pela pandemia.

Ao participar da audiência, o próprio secretário defendeu o teto de gastos, alegando que a medida não permite que a maior parte das despesas do governo cresça acima da inflação do ano anterior, evitando “riscos fiscais desnecessários”. A opinião é compartilhada por Rodrigo Maia.

 

Posts Recentes

Mãe é presa por desligar sonda que alimentava filho com paralisia cerebral

Uma mulher foi presa, em Goiás, após desligar a sonda que o próprio filho utiliza…

14 minutos atrás

Sobrinha fala pela 1ª vez e diz que não percebeu que ‘Tio Paulo’ estava morto

Erika de Souza Vieira Nunes, de 42 anos, sobrinha de Paulo Roberto Braga, o “Tio…

45 minutos atrás

Força Aérea usa drone para identificar pessoas em situação de risco no RS

A Foça Aérea Brasileira passou a utilizar uma Aeronave Remotamente Pilotada (ARP) para localizar vítimas…

1 hora atrás

Tragédia no RS: número de mortos sobe para 78; 105 seguem desaparecidas

A Defesa Civil divulgou novo boletim atualizando o número de mortos em decorrência das chuvas…

2 horas atrás

Personal trainer baleado em assalto no Flamengo está com bala alojada no intestino

O personal traner, Luis Felipe Alves do Nascimento, de 27 anos, luta para sobreviver. Ele…

2 horas atrás

Thank you for trying AMP!

We have no ad to show to you!