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Brasil

Ministro  Celso de Mello arquiva notícia-crime contra General Augusto Heleno

Os parlamentares apontavam que, ao colocar em dúvida a a nota poderia configurar uma possível violação à Lei de Segurança Nacional

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(Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

(Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal arquivou uma notícia-crime apresentada por parlamentares contra o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno. A notícia-crime foi apresentada pelos deputados André Figueiredo (PDT-CE) e Alessandro Molon (PSB-RJ) e o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), depois de Heleno ter divulgado, em maio, uma Nota à Nação Brasileira, na qual escreveu que uma eventual apreensão do celular do presidente Jair Bolsonaro poderia provocar “consequências imprevisíveis” para a estabilidade do país.

Os parlamentares apontavam que, ao colocar em dúvida a estabilidade do país, a nota poderia configurar uma possível violação à Lei de Segurança Nacional. Ao arquivar o processo, Celso de Mello disse ser obrigado a seguir parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), que opinou pela inexistência da prática de crime.

Na decisão, porém, o ministro fez considerações a respeito da nota do ministro-chefe do GSI. “O pronunciamento veiculou declaração impregnada de insólito (e inadmissível) conteúdo admonitório claramente infringente do princípio da separação de poderes”, escreveu Celso de Mello.

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