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Brasil

Pesquisa recente aponta que o setor mundial de bebidas deverá superar a casa dos 85 bilhões de dólares até 2030

Empresa carioca Barin aposta alto no mercado nacional de bebidas alcoólicas prontas para o consumo

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Pesquisa recente aponta que o setor mundial de bebidas deverá superar a casa dos 85 bilhões de dólares até 2030
Pesquisa recente aponta que o setor mundial de bebidas deverá superar a casa dos 85 bilhões de dólares até 2030

Antes deixados de lado pelos consumidores de bebidas alcoólicas, os drinks enlatados prontos para o consumo parece voltaram para ficar. Tendência que foi na moda entre os jovens do Brasil e dos Estados Unidos durante toda década de 90 e o início dos anos 2000, os produtos mistos ready-to-drink (prontas para beber, em português), ou apenas RTDs, acabaram renegadas a segundo plano com o passar do tempo. Agora, com o isolamento social reflexo da pandemia e o consequente crescimento do comércio virtual de produtos, esse modelo de negócio ressurgiu com força total. Prova disso é a empresa carioca Barin, que, com processo de fabricação artesanal, oferece ao público opções já consagradas, tais como a caipirinha de limão (cachaça, limão e açúcar), o moscow mule (vodca, gengibre, limão e hortelã, além de uma pitada de mix de ingredientes), e o gin tropical, que conta com a receita autoral à base de gin, caju, coco e abacaxi.

Um estudo elaborado pela consultoria InsightAce Analytic mostrou que esse segmento de bebidas alcoólicas prontas para o consumo registrou um faturamento recorde no ano passado: 32,9 bilhões de dólares, com projeção de ultrapassar os 85,5 bilhões até 2030. Lançada em dezembro de 2021, a Barin obteve resultados surpreendentes em apenas cinco primeiros meses de produção, com 21 mil latas. Para Rodrigo Carvalho, criador da marca, o principal objetivo é ofertar um produto de qualidade elevada dentro de uma lata.

“A ideia da lata surgiu pela questão da sustentabilidade, mas o grande desafio da marca é quebrar o paradigma de que produto enlatado não pode ser super premium. O luxo pode ser prático, arrojado e preocupado com a sustentabilidade”, disse o empresário.

Rodrigo Carvalho, criador da marca Barin (Foto: Divulgação)

Com estimativa de faturamento de quase R$ 1,9 milhão até 2023 – chegando a mais de R$ 6,1 milhões até 2025 –, a Barin já ensaia os seus próximos passos para pegar a ponte aérea e desembarcar com tudo em São Paulo, um ponto que é estratégico para os planos da empresa.

“São Paulo é uma praça fundamental para nós, e para entrar com o pé direito, vamos seguir o mesmo modelo que utilizamos no Rio de Janeiro. O nosso segundo momento é a consolidação da marca em todo o Brasil. E o maior desafio da Barin foi montar um produto premium, prático e pronto para consumo, e isto é algo que não se encontra com facilidade nos mercados, A marca traduz sofisticação de uma maneira bem disruptiva”, detalha Rodrigo.

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